Protagonista de algumas das mais transgressoras e aeróbicas performances da MPB, Ney Matogrosso anda meio inseguro: “E se eu não tiver energia para aguentar o tranco quando voltarem os shows?”, pergunta-se. Aos 79 anos, ele está há meses isolado em sua fazenda em Saquarema, na região dos Lagos, sem praticar o bailado sensual que dá ritmo a seus shows. Lá, come basicamente o que planta, toma banho de rio e vive cercado de animais — o local, há cinco anos, virou área de soltura de vítimas de tráfico de fauna no rio.
Com apresentações agendadas em Berlim, Londres e Lisboa, além de um show no Central Park, ele já começou a praticar exercícios específicos para o retorno, ainda sem data marcada. “Preciso me readaptar. Palco exige fôlego”, justifica.
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