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Novo livro de Bruno Chateaubriand exalta Mestre-Sala e Porta-Bandeira

Jornalista e colunista de VEJA RIO mergulha no universo dessas figuras centrais para as escolas de samba, que transportam uma imensa carga de história

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 15 jan 2024, 19h08 - Publicado em 15 jan 2024, 18h05
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Bruno Chateaubriand: jornalista com mestre-salas e porta-bandeiras, tema de novo livro (./Divulgação)
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O universo de duas figuras centrais das escolas de samba é o tema do novo livro de Bruno Chateaubriand, jornalista e colunista de VEJA RIO. Em Mestre-Sala e Porta-Bandeira, Uma Arte Essencialmente Nossa (Ace Digital), ele promove um mergulho na história desse bailado especial.

Na publicação, ele aborda temas como o alto grau de complexidade técnica exigida para a execução da dança, seu enorme poder simbólico, a imensa carga de história que transporta e a sofisticação estética que o coloca no mais alto nível das artes coreográficas do mundo, entre outros aspectos.

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O projeto, que tem apoio da Riotur e da prefeitura do Rio, ajuda a preencher uma lacuna, já que existe pouca literatura sobre o tema. “O embrião para o livro foi um texto que escrevi para a minha coluna em VEJA RIO, durante o Carnaval de 2022, quando comecei a conversar com os casais de mestre-sala e porta-bandeira sobre o significados dessa arte”, lembra Chateaubriand.

“Fui pesquisar mais a fundo e, à época, encontrei o livro do Aydano André Motta que fala especificamente sobre porta-bandeiras. Eu me emocionei com o processo de escrita do texto e enviei para o Alberto Mussa, escritor que entende tudo de Carnaval. Ele gostou e me incentivou a escrever um livro, e aí está o resultado”, completa.

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O autor estudou a trajetória de grandes artistas do bailado, como Mestre Dionísio, Vilma Nascimento, Rita Freitas e Carlinhos Brilhante, além de ouvir mestres-salas e porta-bandeiras contemporâneos, que ganharam um capítulo especial.

Ele também entrevistou pensadores do Carnaval e das culturas negras, como Felipe Ferreira e Helena Teodoro; carnavalescos, como Maria Augusta; e os artistas que fazem os sapatos, as fantasias, os mastros, os talabartes e, é claro, os próprios pavilhões que a dupla de dançarinos carrega.

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“Nesse primeiro momento eu não queria um livro inacessível, com papel caro, direcionado aos brancos privilegiados e distante da realidade. A minha verdadeira vontade é presentear os casais de mestre-sala e porta-Bandeira, abrindo um diálogo sobre essa tradição, que é o centro geográfico-espacial de uma escola de samba”, frisa Bruno Chateaubriand.

Para 2025, ele pretende ampliar a publicação com fotos e mais dez capítulos, além de lançar também uma versão em inglês. O lançamento do trabalho acontece nesta terça (16), das 15h às 20h, no Fairmont, em Copacabana.

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