Quem anda com o olhar mais apurado pela cidade já deve ter notado pequenas mensagens poéticas espalhadas em azulejos. O nome por trás do projeto de ocupação urbana Ladrilha é a carioca Fernanda Moreira, que já colocou mais de 250 dessas pílulas de poesia em bairros como Catete, Jardim Botânico, Santa Teresa e Vista Alegre, onde nasceu.
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No mês passado, o trabalho deu origem ao livro Mar É Sempre Beira pra Quem Tem Medo de Fundo (Editora Crivo, 40 reais), que lança luz sobre essa antiga forma de arte. “Escolho peças de cores neutras e escrevo as frases a mão, com caneta própria para queima, em um processo que leva cerca de duas horas”, explica a artista, que também oferece oficinas para todas as idades.
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“São aulas que desbloqueiam o tabu da folha em branco”, explica. Os interessados podem obter informações no perfil do Instagram @ladrilha, com quase 40 000 seguidores.
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