Na divulgação do novo boletim epidemiológico do Rio, na manhã desta sexta (26), o prefeito Eduardo Paes disse que vem sendo pressionado “por parte da sociedade” para que determine medidas restritivas mais drásticas na cidade. “Me perguntam: por que não faz logo um lockdown? Não há necessidade disso agora. Se houver, a gente faz. Não faremos com prazer, mas, se tiver, faremos o que for preciso”.
Covid no BBB? Participantes perdem olfato e paladar e fazem testes
O prefeito – que ao assumir o cargo, em 1º de janeiro, descartou a hipótese de um bloqueio mais severo na cidade, e 20 dias depois afirmou que não havia “nem cheiro” de lockdown no Rio – diz se basear na ciência para definir os passos que irá tomar em relação à pandemia. “Não é uma decisão política nem um jogo de disputa. Os dados que temos hoje são positivos. Não quer dizer que amanhã não possa piorar.”
Teatro on-line: quatro peças para assistir no fim de semana
Os dados positivos a que o prefeito se refere foram divulgados também nesta manhã: as regiões com risco alto de contaminação pela Covid-19 na cidade caíram de seis para três – as outras 30 têm risco moderado. O Rio totalizou 206.149 casos da doença desde o início da pandemia, com 18.762 óbitos. A taxa de mortalidade em 2021 está em 16,4/100 mil habitantes e a letalidade, em 7%. No ano passado, esses indicadores estavam, respectivamente, em 265,3/100 mil e 9,3%.
+ Para receber VEJA Rio em casa, clique aqui