‘Prostituta romantizada’: a reação de Claudia Raia a Oscar de melhor atriz
Atriz brasileira criticou o prêmio dado a Mikey Madison, de 25 anos, e considerou a escola etarista, que já a favorita era Demi Moore, de 62

Claudia Raia usou suas redes sociais para criticar a escolha de Mikey Madison como melhor atriz no Oscar. Em um vídeo publicado por ela nesta segunda (5) nos stories do Instagram, a brasileira, de 58 anos, chamou a personagem de Madison em Anora de “prostituta romantizada” e disse que a escolha da premiação foi etarista.
O prêmio para a jovem atriz causou surpresa, já que a veterana Demi Moore, de 62 anos, era a favorita. “Olha só, gente, eu não ia falar, eu ia ficar quietinha porque a Nanda (Fernanda Torres) pediu que a gente só mandasse amor e tal. Mas eu não tô conseguindo, porque, assim, eu achei muito, muito injusto o [prêmio de] melhor atriz do Oscar. Muito injusto”, começou Claudia.
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“Tudo bem se a nossa Nanda não ganhe, OK. Mas perder pra Mikey não dá. Perder pra Demi Moore não dá. Quer dizer, Demi Moore perder pra ela. Realmente não dá. A gente tá falando de qualidade de trabalho. A gente tá falando de maturidade cênica. A gente tá falando de talento. E a gente tá falando de um resultado absolutamente etarista, né?”, criticou.
“O que que a gente consegue ver com isso? Por que que a Demi Moore não ganhou? Porque ela tem 62 anos? Porque ela tem uma carreira de quarenta anos das maiores bilheterias de Hollywood? Isso não teria que ser visto em algum momento, ou revisto?”, prosseguiu a atriz.
“É a primeira vez que ela é indicada ao Oscar, o que é surreal, né? E, de repente, quem ganha é uma menina de 25 anos que tem um trabalho OK e que está fazendo uma prostituta romantizada. Né? É etarista ou não é etarista? De novo, estamos falando da posição da mulher nesse lugar”, finalizou.
O prêmio de melhor atriz no Oscar foi bastante controverso: afinal, se entre os brasileiros havia a expectativa de que Fernanda Torres levasse a estatueta, por Ainda Estou Aqui, a mais cotada para ganhar o troféu era Demi Moore, por seu trabalho em A Substância.
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