Filho de Renato Russo e detentor dos direitos autorais do pai, Giuliano Manfredini procurou a polícia em 2019 para fazer uma denúncia: ele desconfiava que o produtor Marcelo Froes, responsável pela digitalização de parte do acervo da Legião Urbana, estaria escondendo músicas nunca gravadas pelo cantor. A queixa de Giuliano deu início à Operação Será, que teve sua segunda fase iniciada nesta segunda (26).
Parque Nacional da Tijuca reabre pontos turísticos; veja quais
Com base nas declarações do filho de Renato, agentes começaram a cumprir mandados de busca e apreensão em dois endereços na Zona sul e um no Centro. Foram apreendidos computadores, HDs, CDs e um relatório que cita gravações inéditas do poeta, morto em 1996. O material, com 30 versões nunca lançadas oficialmente de canções da Legião Urbana e outras ainda desconhecidas, vai passar por uma análise técnica.
+ Para receber VEJA Rio em casa, clique aqui
A operação é realizada pela Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial, e até o momento, ninguém foi indiciado. O nome é uma referência à música Será, composta por Renato Russo, Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá, e lançada no álbum de estreia da banda, em 1985.