Roberta Sá: ‘Carnaval é resistência mesmo, não adianta censurar’
Cantora elogia a safra de enredos com críticas sociais: neste ano, onze das trezes escolas do Grupo Especial tiveram mensagens politizadas
A safra de enredos com críticas sociais veio forte este ano – e Roberta Sá está adorando. “O samba da Mangueira, por exemplo, teve uma construção linda, a melodia também, e a letra estava supercontundente”. Para ela, esse é um exemplo de que “o Carnaval é resistência mesmo”, tanto é que onze das treze escolas do Grupo Especial trouxeram para a Sapucaí mensagens politizadas ou com algum tipo de ironia. “Os assuntos estão aí para serem discutidos. Não adianta censurar, todo mundo vai continuar fazendo porque é importante. A censura acaba fortalecendo a resistência”.