Em 7 de julho de 1990, o poeta e cantor Cazuza morreu após um choque séptico causado por complicações da Aids. Ele tinha apenas 32 anos de idade, mas deixou um vasto acervo de músicas, frases e estilos.
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Agenor de Miranda Araújo Neto cresceu entre grandes nomes da música brasileira, como Caetano Veloso, Gal Costa, Elis Regina e João Gilberto. Seu pai, João Araújo, era produtor fonográfico e foi o fundador da gravadora Som Livre.
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Rebelde e cheio de si, Cazuza frequentava a boemia do baixo Leblon, Cazuza chegou a trabalhar na gravadora, fazendo triagem de gravações de novos cantores e como assessor de imprensa. Na década de 80, integrou o grupo de teatro Asdrúbal Trouxe o Trombone, que marcou época na cena carioca. Pouco tempo depois, foi aceito na banda que viria a se chamar Barão Vermelho. A parceria com Roberto Frejat rendeu frutos que até hoje tocam os corações dos brasileiros.
O cantor e compositor Frejat, ex-Barão Vermelho, homenageou o amigo e o produtor Ezequiel Neves, morto há dez anos.
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Caetano Veloso também lembrou a data ao postar um vídeo antigo de um show em que cantou Eclipse Oculto com Cazuza.
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Vídeo, aliás, que conta com a participação da atriz Regina Casé no palco, estilo tiete dos anos 80:
O músico George Israel também prestou sua homenagem nas redes e lembrou a saudade de Cazuza.