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Coronavírus: dez novos dados sobre a doença no Rio

Comitê composto por associações comunitárias, políticos de oposição e agentes de saúde produz informações objetivas sobre o cenário na pandemia

Por Pedro Tinoco
Atualizado em 8 jul 2020, 18h01 - Publicado em 8 jul 2020, 17h55
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  • O cenário de incerteza e os movimentos desencontrados de reabertura inspiraram, no último dia 20 de junho, a criação do Comitê Popular de Crise RJ (facebook.com/comitepopulardecriserj/). Reunião dos esforços de cerca de 100 entidades, entre coletivos de favelas, profissionais de saúde e pesquisa, além de políticos de oposição com mandato parlamentar no Rio de Janeiro, o comitê tem como objetivos apresentar informações organizadas sobre a pandemia na cidade, além de apoiar ações de solidariedade e de preservação da vida. Confira, a seguir, 10 informações importantes sobre o cenário carioca apuradas no primeiro boletim do Comitê, baseado na semana de 28 de junho a 4 de julho:

    5 BAIRROS COM MAIS CASOS ACUMULADOS:

    Copacabana (2 630), Campo Grande (2 332), Barra da Tijuca (2 301), Tijuca (2 279), Bangu (1 630).

    +Casos de covid-19 na Rocinha podem ser 62 vezes maiores que o oficial

    5 BAIRROS COM MAIS ÓBITOS ACUMULADOS:

    Campo Grande (334), Bangu (315), Realengo (253), Copacabana (249), Santa Cruz (200).

    CASOS ACUMULADOS:

    60.033 (+4.747 casos na última semana).

    TAXA DE INCIDÊNCIA:

    893,49 por 100 mil habitantes (+70,65 na última semana).

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    ÓBITOS ACUMULADOS:

    6.869 (+ 503 óbitos na última semana).

    TAXA DE MORTALIDADE:

    102,23 por 100 mil habitantes (+7,48 na última semana).

    TAXA DE LETALIDADE:

    11,44% (-0,07p.p em comparação com a semana passada).

    +Número de mortes em casa no Rio quase dobrou em abril e maio

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    TAXA DE CONTÁGIO:

    essa semana o Covidímetro da UFRJ (que abarca o Estado do Rio de Janeiro) registrou taxa de contágio de 1,33. A taxa diminuiu 0,1 em relação à semana passada (1,43). A Fiocruz recomenda valor inferior a 1,0 durante uma semana como critério para adoção de medidas de flexibilização do isolamento social, métrica que vem sendo adotada por diversos países.

    O ESCÂNDALO DA SUBNOTIFICAÇÃO:

    Com base no modelo de estimativa de subnotificações elaborado pela Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, é possível estimar que hoje a cidade do Rio tenha cerca de 715.552 casos (10,92 casos não notificados para cada caso notificado, ou 1091.93% de subnotificação).

    +Coronavírus: E agora? Witzel mantém restrições já liberadas por Crivella

    OCUPAÇÃO DA REDE HOSPITALAR DA CIDADE:

    Os dados indicam tendência de queda. No último sábado (4/7), 176 pessoas se encontravam internadas nas UTI da Rede Municipal (-28 em comparação com o sábado anterior) e 464 pessoas se encontravam internadas nas UTI da Rede SUS (-57 em comparação com o sábado anterior).

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