Época de praias cheias é também um período de perigo no mar, e o Corpo de Bombeiros divulgou um total de 2064 resgates em praias do estado, com média de 258 salvamentos por dia. Os incidentes quase dobraram, com aumento de 91% em relação a 2022, quando houve 38 casos diários, em média.
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Na manhã desta segunda (8), um corpo de um adolescente foi encontrado na altura do Posto 6 da Barra da Tijuca, e será identificado pelo Instituto Médico-Legal (IML). A corporação destaca a importância do respeito às bandeira e à sinalização, muitas vezes desprezados por banhistas. Não se deve entrar na água em situação de bandeira vermelha.
Segundo o porta-voz do Corpo de Bombeiro, o major Fábio Contreiras, por volta de 80% dos afogamentos no Rio ocorrem porque banhistas foram surpreendidos por correntes de retorno, as valas que apresentam cor diferente na água e menos ondas, e levam as pessoas para o fundo. A orientação no caso, é evitar nadar em direção à areia, mas sim para o lado, mantendo a calma, para sair da corrente e encontrar bancos de areia.
“Recomendamos a quem não tem habilidade para nadar, que apenas flutue e acene com os braços. Nossos guarda-vidas têm treinamento para observar qualquer sinal anormal na água”, diz o major Fábio.
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As correntes de retorno podem se formar em apenas algumas horas, mas há outras que são permanentes. As fixas estão próximas a grandes pedras e costões, como no Arpoador, na Zona Sul do Rio, ou no Posto 1 da Barra da Tijuca.