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Advogada de “Dr. Bumbum” diz que acusação a médico foi precoce

Segundo a defensora Naiara Baldanza, paciente que morreu no Rio 'não apresentou qualquer complicação' durante o procedimento

Por Redação VEJA RIO
Atualizado em 18 jul 2018, 13h25 - Publicado em 18 jul 2018, 13h24
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    Doutor Bumbum: decretada a prisão, mas ele está foragido (Instagram/Reprodução)

    A advogada Naiara Baldanza, a frente da defesa do médico Denis Cesar Barros Furtado, conhecido como “Doutor Bumbum”, emitiu nota na tarde desta terça (17) sobre o pedido de prisão temporária contra ele, depois que uma paciente morreu ao ser submetida a um procedimento estético. A defensora diz que é cedo para culpá-lo pelo crime.

    “Qualquer conclusão acerca da morte de Liliam Calixo (sic) e a eventual responsabilidade do meu cliente sobre essa fatalidade é precoce”, escreveu. “Infelizmente, existem fatalidades que transcendem ao entendimento humano”.

    A vítima Lilian Calixto foi levada da cobertura do médico, onde teria sido operada, para o Hospital Copa D’Or, em Copacabana. Na versão do médico, o procedimento ocorreu em caráter de urgência. A defesa afirma ainda que a paciente só foi levada ao hospital depois que o médico recebeu um telefonema.

    “De acordo com minha última conversa com meus clientes, fui informada que Liliam (sic) não apresentou qualquer complicação no momento do procedimento estético, que após receber uma ligação da paciente informando que não estava se sentindo bem”.

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    O médico teria fugido arrebentando a cancela de um shopping carioca, onde marcou com o taxista para entregar os pertences da vítima.

    Denis teve a prisão temporária decretada pela Justiça do Rio, assim como a mãe, também médica. Ambos estão foragidos. A namorada de Denis, Renata Fernandes, que trabalhava como secretária da clínica, está presa. O acusado é réu em mais de 10 processos no Tribunal de Justiça do Rio. Num deles, junto com a mãe, por conta da venda de um apartamento em que ela teria invadido o imóvel recusando-se a assinar a escritura mesmo após o comprador pagar R$ 100 mil a eles e quitar dívidas de condomínio e IPTU.

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