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Homem com suspeita de ebola é internado no Rio

Natural da Guiné, missionário com suspeita do vírus está isolado no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, na Fiocruz. Resultado deve sair em 24 horas

Por Redação Veja Rio
Atualizado em 5 dez 2016, 12h40 - Publicado em 10 out 2014, 13h47
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    Suspeito de estar contaminado pelo vírus ebola, o missionário Souleymane Bah, de 47 anos, chegou ao Rio por volta das 6h30 da manhã desta sexta (10), a bordo de um avião da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Ele desembarcou na Base Aérea do Galeão, de onde seguiu para o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, da Fiocruz, referência em doenças infecciosas.

    Também nesta manhã, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, afirmou que o resultado do exame a que Bah foi submetido deve sair em até 24 horas. “Quero destacar que a situação está sob controle. Todos procedimentos indicados no nosso protocolo foram efetivamente aplicados com muito êxito”, disse ele, durante entrevista coletiva concedida em Brasília. “Pelo protocolo, é necessário confirmá-lo em dois laboratórios. Mesmo se esse resultado der negativo, será colhida em 48 horas uma segunda amostra para análise e posterior informação do resultado”, afirmou. 

    Ainda de acordo com Chioro, Bah está em bom estado geral. No momento em que foram realizados os exames ele não apresentava febre, e nenhum outro sintoma. O bom quadro clínico também foi verificado durante a primeira triagem, ainda no Paraná, e durante a transferência para o Rio. “A informação que ele reporta ao médico é que, na quarta-feira, teve febre, tosse e dor de garganta. O médico trabalha com essas informações e sintomas que forem detectados na consulta clínica”, disse o ministro.

    Segundo o Ministério da Saúde, 64 pessoas tiveram contato com o paciente. Destes, 60 ocorreram na Unidade de Pronto Atendimento. Estas pessoas farão monitoramento da temperatura uma vez por dia ao longo de 21 dias. Já os profissionais de saúde que atenderam o africano farão a checagem duas vezes diariamente. 

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    Natural da Guiné, um dos países afetados pela epidemia, Bah procurou uma unidade de pronto atendimento na cidade de Cascavel, no Paraná, na última quinta-feira (9), após apresentar febre. De acordo com o missionário, os sintomas começaram no último dia 8. Transmitida por vírus, a doença tem alto índice de letalidade, sendo fatal em 65% dos casos.

    A infecção ocorre por meio do contato com os  fluidos corporais da pessoa infectada ou do animal doente. E a transmissão ocorre quando o paciente já apresenta os sintomas da infecção. Descoberto em 1976, o vírus causou este ano a maior epidemia já registrada de ebola. Foram registrados 8 011 casos na Guiné, Libéria e Serra Leoa, com 3 857 mortes, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). 

     

     

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