Esforço concentrado para dissolver sujeira que corre para mares do Rio
Faxina começou quando a Águas do Rio assumiu o saneamento básico do Centro e das zonas Sul e Norte, passando o rodo no Interceptador Oceânico
Fazia tempo que muita coisa não cheirava bem na Baía de Guanabara. Mas, há dez meses, um esforço concentrado vem trazendo melhoria na qualidade daquelas águas, especialmente no trecho entre Flamengo e Botafogo, que já se reflete em Copacabana.
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A faxina começou quando a Águas do Rio assumiu o saneamento básico do Centro e das zonas Sul e Norte. E passou o rodo no Interceptador Oceânico, túnel de 9 quilômetros entre a Glória e a Princesinha do Mar, responsável por captar o esgoto e levá-lo ao emissário de Ipanema. Foram retiradas 800 toneladas de dejetos só da segunda ponta do canal subterrâneo, que em cinquenta anos de existência nunca havia sido limpo.
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Nos próximos seis meses, mais de 2 000 toneladas de sedimentos devem desobstruir a galeria, que tem 5 metros de diâmetro — espaço para dois caminhões estacionados lado a lado. Na Estação Elevatória de Esgoto de Parafuso, no Posto 5, foi restabelecido o tratamento de odores que havia anos que incomodavam a vizinhança.
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“A gente tem feito o dever de casa”, diz o superintendente Sinval Andrade. Nesse ritmo, tomara, podem alcançar 10, nota 10.