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Amigo de médicos baleados na Barra saiu do quiosque vinte minutos antes

Homem, que não teve o nome divulgado, chegou ao local às 23h34 e pagou a conta às 0h39, quando foi embora; os criminosos atiraram contra o grupo às 00h59

Por Da Redação
9 out 2023, 14h01
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Golpe de sorte: quinta pessoa que estava em quiosque com médicos executados pagou a conta e foi embora vinte minutos antes do ataque. (TV Globo/Reprodução)
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Um amigo dos quatro médicos atacados na madrugada de quinta (5) num quiosque na Barra escapou dos criminosos por cerca de 20 minutos. Novas imagens da cena do crime mostram que ele jantou com o grupo, mas pagou a conta e deixou o local pouco antes da chegada dos assassinos. No ataque, foram executados os ortopedistas Diego Ralf Bomfim, de 35 anos; Marcos de Andrade Corsato, 62 anos e Perseu Ribeiro Almeida, 33 anos. Só Daniel Sonnewend Proença, de 32 anos, sobreviveu, mesmo levando 14 tiros. Ele está em recuperação em um hospital particular. Segundo investigações da polícia, Perseu foi confundido com o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, alvo dos bandidos.

+ Principais suspeitos de assassinar médicos são encontrados mortos

Pelas imagens, obtidas pelo Fantástico, da TV Globo, é possível ver o homem, que não teve o nome divulgado, estava de bermuda creme e camiseta preta. Ele chegou ao local às 23h34 e pagou a conta às 0h39, quando foi embora. Os criminosos atiraram contra o grupo às 00h59. Ainda durante a confraternização no quiosque, uma mulher cumprimenta os médicos e, dois minutos depois, vai embora em direção ao hotel em frente, em que os ortopedistas estavam no Rio participando de um congresso. Através de câmeras e de outras informações, os investigadores refizeram o caminho dos médicos do aeroporto até o momento em que foram executados e descartam que qualquer um dos integrantes do grupo tenha se envolvido em qualquer tipo de desavença na cidade antes de serem baleados.

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O delegado responsável pelas investigações, Henrique Damasceno, disse ao Fantástico que o inquérito ainda não foi concluído, mas as provas apontam com clareza que o trio foi morto por engano por traficantes do Comando Vermelho (CV). Quatro suspeitos de envolvimento nas execuções foram ‘condenados’ pelo “tribunal do tráfico” 17 horas depois do crime. Entre os suspeitos mortos estão Philip Motta Pereira, o Lesk, Ryan Nunes de Almeida, o Ryan, Thiago Lopes Claro da Silva e Pablo Roberto da Silva dos Reis. Há ainda outros dois traficantes, foragidos, que podem ter relação com os homicídios. São eles: Juan Breno Malta Ramos Rodrigues, o BMW, e Bruno Pinto Matias, o Preto Fosco.

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