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Por que apagões em sinais de trânsito do Rio estão ficando recorrentes?

Só entre janeiro e agosto já foram furtados mais de 52km de cabos ; número já supera a quantidade de roubos registrada em todo o ano de 2021

Por Da Redação
22 set 2022, 14h33
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  • O apagão nos sinais de trânsito do Rio acende uma alerta para a quantidade crescente de acidentes em cruzamentos e transtornos para motoristas e pedestres. Segundo a CET-Rio, mais de 52 quilômetros de fiação foram levados por bandidos entre janeiro e agosto de 2022, o que já supera todo o ano de 2021 e causou um prejuízo de 3,1 milhões de reais.

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    A Grande Tijuca é o local da cidade com o maior número de furtos, somando 39% das ocorrências este ano. Só nos três primeiros meses foram mais de 30 mil metros de cabos subtraídos, de acordo com dados da CET-Rio. No ano passado, a região ocupava a segunda colocação com 15,91% dos casos. Na época, os bandidos agiam mais no Grande Méier, onde foram registradas 27,27% das ocorrências — hoje na terceira colocação, a região responde por 15% dos casos.

    Para tentar frear os furtos de cabos e controladores em sinais de trânsito na cidade, a CET-Rio começou instalar no alto dos postes os controladores – caixas grandes com equipamentos que regulam o funcionamento de vários sinais. Antes, elas ficavam posicionadas mais embaixo para facilitar o acesso das equipes de manutenção. Sob os controladores, foram instaladas garras metálicas a fim de impedir o acesso dos vândalos. Nos primeiros sete meses do ano, bandidos já furtaram 53 dessas caixas.  A troca de blocos de material metálico por policarbonato foi outra estratégia usada para tentar reduzir o valor das peças no mercado clandestino de sucata. Só no ano passado, a prefeitura teve um prejuízo de quase 5 milhões de reais com furtos de cabos e controladores.

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    Em nota, a Polícia Militar alega que a legislação favorece a reincidência desses crimes: “Os policiais militares efetuaram 170 prisões de pessoas envolvidas em furto sem resultado prático: 90% dos detidos retornaram às ruas dias depois após as audiências de custódia”, diz o texto. Ainda de acordo com a PM, o furto de cabos é cometido, na maioria das vezes, “por pessoas em situação de vulnerabilidade, o que demanda ações mais efetivas da área de assistência social”. A Polícia Civil também destacou que as leis são brandas com furtadores, o que leva à reincidência.

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