Um suposto favorecimento à ex-presidente Dilma Rousseff (PT) está sendo apurado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário. Como informou a revista “Época”, o processo de concessão da aposentadoria da petista foi liberado em menos de 24 horas após a formalização do pedido. Apesar da rapidez do serviço, os outros segurados enfrentam cerca de 74 dias para obter o mesmo benefícios, de acordo com dados dob INSS, de agosto.
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Há uma denúncia sobre a participação do ex-ministro da Previdência Social Carlos Gagas na facilitação da homologação da aposentadoria de Dilma. A ex-presidente receberá o teto pago pelo INSS: R$ 5.189,82. Já o valor médio das aposentadorias, no Rio, é de R$ 1.447,84.
Defesa
Em nota, a assessoria de Dilma informou que não houve qualquer tipo de concessão ou tratamento privilegiado à ex-presidenta, que todas as alterações feitas no cadastro tiveram como objetivo comprovar os vínculos empregatícios de Dilma ao longo dos últimos 40 anos como funcionária pública e que auditoria do INSS poderá constatar que não houve quaisquer irregularidades.
“A regra para aposentadoria exige no mínimo 85 pontos para ser concedida à mulher, na soma da idade mais tempo de contribuição. Dilma Rousseff atingiu 108 pontos, pelo fato de ter contribuído por 40 anos como servidora pública e chegado aos 68 anos de idade”, diz a nota.