Para evitar as chocantes cenas de arrastões e vandalismo nas praias da cidade que viralizaram no último fim de semana, a prefeitura definiu, numa reunião nesta quarta (25), os detalhes de uma operação de choque. Ela já foi posta em prática na quinta (26), quando dois grandes grupos que aterrorizavam as ruas de Copacabana foram apreendidos pelas forças de segurança. As ações são integradas entre a Secretaria de Ordem Pública, a Guarda Municipal e as Polícias Militar e Civil.
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Na reunião em que se debateu o esquema de segurança nas praias e suas imediações, ficou decidido que as ações terão apoio de 24 viaturas, 10 motos e cinco tendas operacionais instaladas em pontos estratégicos na areia. Cerca de 150 guardas municipais vão atuar também no calçadão e vias de acesso às praias que vão do Leme, na Zona Sul, até o Pontal, na Zona Oeste. O núcleo de videopatrulhamento da Guarda Municipal participará da operação, monitorando 80 câmeras redirecionadas para reproduzir imagens do calçadão e da faixa de areia. Os flagrantes de crimes são enviados pelo celular para os guardas identificarem e abordarem os suspeitos.
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Guardas dos grupamentos marítimo municipal, de operações especiais, tático móvel e também guardas motociclistas, especiais de trânsito e de cães de guarda atuarão principalmente nos locais de saída das praias, como pontos de ônibus. O reforço no patrulhamento da orla geralmente acontece em novembro, no início do verão, mas este ano foi antecipado para o fim de agosto, ainda no inverno. A combinação de altas temperaturas com um número maior do que o normal de pessoas desempregadas, sem aulas e sem ocupação ajuda a explicar o fenômeno das praias cheias em plena quarta-feira, por exemplo.
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“Passamos um período muito grande de restrições por causa da pandemia, de afastamento e isolamento. Com esse sol saindo, as pessoas começaram a retomar as praias muito rápido”, diz o comandante da Guarda Municipal, José Ricardo Soares, que garante: “Estamos preparados para dar todo o suporte aos cidadãos”. A conferir.
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