SHOW
FLAVIO VENTURINI. Antes de se juntar ao grupo vocal BR6 como convidado, o cantor e compositor interpreta canções de seu novo trabalho, Não Se Apague Esta Noite. Com o grupo, aparecem em arranjos a capela Nascente, de Flávio Venturini e Murilo Antunes, além de releituras de Garota de Ipanema, de Tom Jobim, Human Nature, de Michael Jackson, e Coração Bobo, de Alceu Valença. Livre. Teatro II do CCBB (158 lugares). Rua Primeiro de Março, 66, Centro, ☎ 3808-2020. Quarta (19), 19h. Grátis. Distribuição de senhas uma hora antes. https://www.bb.com.br/cultura.
CONCERTO
QUARTETO RADAMÉS GNATTALI. Carla Rincón, André Carizzi (violinos), Fernando Thebaldi (viola) e Hugo Pilger (violoncelo) tocam obras para a formação compostas por Haydn, Mendelssohn, Villa-Lobos e Caio Senna. Museu Villa-Lobos (300 lugares). Rua Sorocaba, 200, Botafogo, ☎ 2226-9818. Terça (18), 19h. Grátis.
CRIANÇAS
MITOS: METAMORFOSES NA BIBLIOTECA. As mitologias grego-romana e ameríndia inspiram a exposição voltada ao público infanto-juvenil. Mote para a obra de escritores brasileiros como Monteiro Lobato, Orígenes Lessa e Marcelo Xavier, as narrativas ganham apoio visual em criações do designer Flávio Vignoli e do artista plástico Roberto Marques ? que também são reproduzidas em peças de acrílico, para que deficientes visuais possam conhecer os trabalhos. O público visitante recebe um bem cuidado almanaque que registra o conteúdo da exposição, além de trazer jogos e divertidos exercícios. Concepção, pesquisa e textos de Leonardo José Magalhães Gomes. Centro de Artes Calouste Gulbenkian. Rua Benedito Hipólito, 125, Centro, ☎ 2221-6213. 10h/20h. Grátis. Até 21 de outubro.
TEATRO
A PEÇA DO CASAMENTO, de Edward Albee, com tradução de Marcos Ribas de Faria. Primeira montagem brasileira do texto do célebre autor americano, a comédia dramática retrata um casamento como um campo de guerra, em que não há vencedores, mas combatentes mutuamente esgotados. Guida Vianna e Dudu Sandroni representam Gillian e Jack. Após trinta anos de casados, o marido comunica à mulher que vai deixá-la. Como a reação dela não é a esperada ? a esposa finge não ouvir, enquanto lê seu diário contendo as peripécias sexuais do casal ?, começa um embate recheado de ironias. Direção de Pedro Bricio (70min). 12 anos. Reestreou em 15/9/2012. Espaço Cultural Eletrobras Furnas ? Auditório (192 lugares). Rua Real Grandeza, 219, Botafogo, ☎ 2528-5166. Sábado, 20h; domingo, 19h. Grátis. Senhas distribuídas uma hora antes. Para o acesso, é necessário portar documento de identidade com foto. Até 7 de outubro.
EXPOSIÇÕES
ROSANA RICALDE. Primeiro japonês a ser agraciado com o Prêmio Nobel de Literatura, em 1968, Yasunari Kawabata (1899-1972) escreveu, ao longo de sua carreira, uma série de histórias de rara concisão, algumas com menos de uma página, sobre temas tão variados quanto morte, amor, infância, sonhos, família e sensualidade. Após a morte do autor, 122 dessas tramas foram compiladas no livro Contos da Palma da Mão ? referência metafórica à extensão das narrativas, tão curtas que poderiam ser escritas nessa parte do corpo humano. Associada à descoberta dos mehndis, belos e intrincados desenhos usados para enfeitar as mãos de mulheres em países como Índia, Nepal, Bangladesh e Paquistão, a leitura da coletânea estimulou a carioca Rosana Ricalde a criar as obras reunidas em …Histórias que Cabem na Palma da Mão… ou Poemas Pendurados. A individual ocupa a CosmoCopa Arte Contemporânea a partir de segunda (17). Grande parte do acervo é constituída de doze ilustrações, pertencentes à série Poesias Penduradas. De traços finos desenhados com nanquim, as obras evocam os mehndis. Imagens de mãos tatuadas com flores e arabescos se formam a partir da sobreposição de folhas de papel transparente, provocando um curioso efeito de tridimensionalidade. Também integra a exposição a joia batizada de A Palavra É Prata/O Silêncio É Ouro, feita em parceria com a joalheira Alessandra Schiper. Por fim, estará à mostra uma grande instalação composta de páginas de dicionários. Algumas delas sofreram intervenções da artista e foram sobrepostas para criar novos significados. R$ 10?000,00 a R$ 120?000,00. CosmoCopa Arte Contemporânea. Rua Siqueira Campos, 143 (Shopping Cidade Copacabana), sala 32, ☎ 2236-4670, Siqueira Campos. Segunda a sexta, 10h às 19h; sábado, 11h às 16h. Grátis. Até 20 de outubro. A partir de segunda (17).www.cosmocopa.com.
ANTONIO DIAS. Há oito anos sem fazer uma individual em galerias cariocas, o artista apresenta uma série de dez dípticos fotográficos produzidos no fim da década de 80. Para chegar ao resultado, Dias interveio sobre a superfície da foto durante o processo de revelação. As imagens são, posteriormente, digitalizadas e impressas sobre tela. Curadoria de Vanda Klabin. R$ 30?000,00 a R$ 50?000,00. Athena Contemporânea. Avenida Atlântica, 4240 (Shopping Cassino Atlântico), lojas 210 e 211, ☎ 2513-0239. Segunda a sexta, 11h às 19h; sábado, 12h às 18h. Grátis. Até 19 de outubro. A partir de sexta (21).
✪✪✪✪ ANTONY GORMLEY. As 31 estátuas de figuras humanas que compõem a obra Event Horizon causaram sensação mesmo antes de chegar à cidade. Depois, cumpriram as melhores expectativas ao ser espalhadas pelos arredores do CCBB, como parte da exposição Corpos Presentes ? Still Being. Um passeio pela individual, com onze trabalhos formados por mais de 100 esculturas, revela que Gormley tem mais para mostrar. O humor sobressai em Mother?s Pride IV, constituída de centenas de fatias de pão de fôrma embebidas em cera, com várias mordidas para produzir a silhueta de uma pessoa. Dedicado a investigar a relação entre o corpo e o espaço, o artista já deixa alguns queixos caídos no térreo do prédio, por onde se espalham as sessenta pesadas criaturas de ferro de Critical Mass II, algumas suspensas por cordas. O mesmo efeito desnorteante é provocado por Amazonian Field: espremidos em uma sala, 24?000 bonecos de terracota voltam seus olhos, furinhos na argila, para o visitante. Centro Cultural Banco do Brasil. Rua Primeiro de Março, 66, Centro, ☎ 3808-2020. Terça a domingo, 9h às 21h. Grátis. Até domingo (23).
SUE CHENOWETH. Após uma residência de 45 dias no Largo das Artes, a americana exibe o resultado da experiência na individual Real and Applied. São quinze obras em técnica mista sobre papel. R$ 1?500,00 a R$ 6?000,00. Largo das Artes. Rua Luís de Camões, 2, Largo de São Francisco, Centro, ☎ 2224-2985, Uruguaiana. Terça a sexta, 12h às 18h; sábado, 12h às 17h. Grátis. Até sábado (22). https://www.largodasartes.com.br.
✪✪✪ ANA DURÃES. A artista é o nome por trás de trabalhos assinados na ficção pelos personagens Rodinei (Jayme Matarazzo), da novela Cheias de Charme, em cartaz na TV Globo, e Lena Moretti (Débora Bloch), na minissérie Queridos Amigos, exibida em 2008. Algumas dessas obras aparecem projetadas na exposição Mundo das Coisas. A parte mais interessante do acervo compreende onze pinturas em técnica mista, em tons ocre e de ferrugem, que chegam a parecer lavados. Todos os trabalhos são inéditos, assim como os 25 pertencentes à série Os Anônimos ? são retratos feitos com estêncil, a partir de fotografias digitalizadas, sobre camadas descascadas de outdoor. Curadoria de Denise Mattar. Espaço Cultural Eletrobras Furnas. Rua Real Grandeza, 219, Botafogo, ☎ 2528-3112. Terça a sexta, 14h às 18h; sábado, domingo e feriados, 14h às 19h. Grátis. Até 7 de outubro.
✪✪✪ ANNA LETYCIA. Discípula de Iberê Camargo (1914-1994), com quem iniciou seu aprendizado de gravura em metal na década de 50, a artista, nascida em Teresópolis, é considerada hoje uma das mais importantes gravadoras brasileiras. Aos 82 anos, ela tem sua premiada trajetória celebrada nesta retrospectiva. Os 77 trabalhos reunidos perpassam toda a carreira de Anna ? o que dá ao visitante a oportunidade de acompanhar os diferentes rumos tomados ao longo do tempo. Museu Nacional de Belas Artes. Avenida Rio Branco, 199, Centro, ☎ 2219-8474, Cinelândia. Terça a sexta, 10h às 18h; sábado, domingo e feriados, 12h às 17h. Grátis. Até dia 28. https://www.mnba.gov.br.
✪✪✪ ARTISTAS BRASILEIROS NA ITÁLIA. Fundada por dom João VI em 1826, a Academia Imperial de Belas-Artes travou, desde o seu surgimento, um profícuo diálogo com a produção artística da Itália. Herdeiro do acervo da instituição, o Museu Nacional de Belas Artes joga luz sobre essa parceria abrigando a mostra com 95 obras, entre pinturas, esculturas, desenhos e gravuras, de 38 criadores. Sobressaem no acervo alguns dos artistas da Academia Imperial que estiveram na Itália na segunda metade do século XIX, como os irmãos Félix (1866-1905), Rodolfo (1852-1931) e Henrique Bernardelli (1857-1936) ? é desse último o belo óleo Maternidade ?, além de Victor Meirelles (1832-1903). Entre as criações desse grupo, no entanto, a atração mais importante é o imponente óleo Turbínio, de Antônio Parreiras (1860-1937). Restaurada, a tela volta a ser exibida após mais de cinquenta anos. Museu Nacional de Belas Artes. Avenida Rio Branco, 199, Centro, ☎ 2219-8474, Cinelândia. Terça a sexta, 10h às 18h; sábado, domingo e feriados, 12h às 17h. Grátis. Até 4 de novembro. https://www.mnba.gov.br.
✪✪✪ BEATRIZ MILHAZES. Dez anos depois da última individual no Rio, a carioca volta a expor na cidade. Desta vez, suas célebres pinturas dão lugar a dezessete serigrafias em grandes dimensões, doadas pela autora à Pinacoteca do Estado de São Paulo há quatro anos. O conjunto completo é exibido pela primeira vez. Nele, Beatriz apresenta aquela que já virou uma marca de seu trabalho: a superposição de cores marcantes e de formas circulares, arabescos e flores, como se vê em Uva Selvagem (1996). Caixa Cultural ? Galeria 1. Avenida Almirante Barroso, 25, Centro, ☎ 2544-4080, Carioca. Terça a domingo, 10h às 21h. Grátis. Até dia 30. https://www.caixacultural.com.br.
BERNARD PRAS. O artista francês trabalha de maneira curiosa: usando todo tipo de cacarecos, ele faz uma grande instalação, construindo nela uma imagem que só pode ser compreendida quando observada de um ponto de vista específico. Em geral suas mostras apresentam apenas fotografias dessas instalações. Aqui, porém, ele ocupa o 1º andar da galeria com uma instalação que reproduz a tela Samba, de Di Cavalcanti, perdida no recente incêndio do apartamento do colecionador Jean Boghici. No 2º piso estão seis fotos. R$ 42?000,00. Sérgio Gonçalves Galeria. Rua do Rosário, 38, Centro, ☎ 2263-7353 e 2253-0923. Terça a sexta, 11h às 19h; sábado, 11h às 18h. Grátis. Até 30 de novembro.
✪✪✪ BRÍGIDA BALTAR. Foi a partir de um verso de Habanera, ária da ópera Carmen, de Bizet, que a artista batizou a exposição O Amor do Pássaro Rebelde. A cantora lírica Gabriella Besanzoni (1888-1962), que interpretou Carmen e viveu no casarão do Parque Lage, onde acontece a mostra, inspira um vídeo no qual Brígida recria de maneira onírica os famosos saraus promovidos por ela em sua residência. Outros três vídeos, inseridos em caixas de madeira que se assemelham a bocas de cena, apresentam Habanera, cantada pela meio soprano Carla Odorizzi. Em imagens quase surrealistas, filmadas nas dependências do Parque Lage, ela se mistura a personagens híbridos, alguns fundindo seres humanos e bichos. Completam o acervo duas esculturas ? um lustre pendurado a uma distância mínima do chão, como se estivesse caindo, e uma maquete do casarão do parque. Escola de Artes Visuais do Parque Lage ? Cavalariças. Rua Jardim Botânico, 414, Jardim Botânico, ☎ 3257-1800. 10h às 17h. Grátis. Até 28 de outubro. https://www.eavparquelage.rj.gov.br.
✪✪✪ CARLA GUAGLIARDI. O Lugar do Ar é o nome da grande instalação com a qual a artista carioca ocupa o salão principal do térreo da galeria, na mostra Os Cantos do Canto. Trata-se de uma versão do trabalho que ela expôs na Alemanha em 2000. Com barras de ferro suspensas por elásticos, a obra vai se expandindo lentamente ao longo da mostra. O aparentemente frágil equilíbrio da criação instaura uma certa tensão no observador. A mesma sensação se tem diante das esculturas do acervo ? algumas delas feitas de vidro e balões de látex que perto de estourar a qualquer momento, outras de madeira e bolas de espuma que dão a impressão de estarem em queda iminente. Uma fotografia completa o acervo. A partir de R$ 3?000,00. Anita Schwartz Galeria de Arte. Rua José Roberto Macedo Soares, 30, Gávea, ☎ 2274-3873. Segunda a sexta, 10h às 20h; sábado, 12h às 18h. Grátis. Até 20 de outubro. https://www.anitaschwartz.com.br.
CRISTINA SALGADO. Ver para Olhar é o nome da mostra e também da única obra presente: uma instalação composta de 28 cadeiras, poltronas e bancos. Sobre cada uma delas repousam caixas com orifícios através dos quais passa uma imagem emitida por um projetor. Paço Imperial. Praça XV de Novembro, 48, Centro, ☎ 2215-2093. Terça a domingo, 12h às 18h. Grátis. Até 25 de dezembro. https://www.pacoimperial.com.br.
✪✪✪ DANIEL LANNES. Leia em Veja Rio Recomenda. R$ 15?000,00. Luciana Caravello Arte Contemporânea. Rua Barão de Jaguaribe, 387, Ipanema, ☎ 2523-4696. Segunda a sexta, 10h às 19h; sábado, 11h às 14h. Grátis. Até dia 29. https://www.lucianacaravello.com.br.
ELIFAS ANDREATO. Criador da arte do álbum Vinicius e Toquinho, de 1975, o artista homenageia uma das estrelas daquele disco: o poeta Vinicius de Moraes (1913-1980). Toquinho, além de Chico Buarque, Paulinho da Viola, Martinho da Vila, Dominguinhos, Zeca Baleiro, Carlinhos Vergueiro, Renato Teixeira e Chico César, são alguns dos quinze músicos convidados por ele para O Haver ? Pinturas e Músicas para Vinicius de Moraes. Eles criaram composições inéditas inspiradas no poema O Haver, de autoria do homenageado, e fizeram, junto com Andreato, pinturas que são exibidas na mostra. Vídeos que exibem a interação dos convidados com o artista plástico também são mostrados. Galeria BNDES. Avenida República do Chile, 100, Centro, ☎ 2172-7119. Segunda a sexta, 10h às 20h. Grátis. Até 11 de outubro.
ELISA BRACHER. Quatro desenhos e seis gravuras de grandes dimensões, feitas sobre papel de arroz entre 2008 e 2010, e duas esculturas inéditas de madeira e chumbo integram o acervo exposto. A partir de R$ 12?000,00. Mercedes Viegas Arte Contemporânea. Rua João Borges, 86, Gávea, ☎ 2294-4305. Segunda a sexta, 12h às 20h; sábado, 16h às 20h. Grátis. Até 20 de outubro. https://www.mercedesviegas.com.br.
ERNESTO NETO. Originalmente criada para o Faena Art Center, em Buenos Aires, a instalação ObichoSusPensoNaPaisaGen ocupa a Estação Leopoldina. Trata-se de uma espécie de jardim suspenso, que convida o público a subir nele, promovendo uma experiência que evoca uma imersão em uma pintura tridimensional. Estação Leopoldina. Rua Francisco Bicalho, s/nº, Centro. Informações, ☎ 7932-2332. Quarta a sexta, 10h às 19h; sábado, 10h às 20h; domingo, 10h às 17h. Grátis. Até 16 de outubro.
ESPELHO DA ARTE ? A ATRIZ E SEU TEMPO. Com curadoria do ator e artista plástico Ivan Izzo, a mostra presta homenagem a Regina Duarte e seus cinquenta anos de carreira. A exposição é dividida em sete ambientes. Cinco são dedicados a cada uma das décadas da trajetória de Regina na televisão, sendo que cada um reproduz um cômodo de uma casa, com características de época. Há ainda espaços voltados para os trabalhos da atriz no teatro e no cinema. Em todos, os visitantes encontram cerca de 2?000 fotos, mais de oito horas de vídeos, entre entrevistas e cenas de suas atuações na TV, e objetos de acervo pessoal. Centro Cultural Correios. Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro, ☎ 2253-1580. Terça a domingo, 12h às 19h. Grátis. Até 28 de outubro. https://www.correios.com.br.
FIO CONDUTOR. A coletiva reúne dezessete nomes, entre eles Anna Bella Geiger, Waltercio Caldas, Carlos Vergara, Gustavo Nóbrega, Walter Goldfarb, Vik Muniz e o franco-americano Mr. Brainwash. Produzidos em várias técnicas, os 25 trabalhos têm em comum a ideia de linha contínua ? alguns, inclusive, foram feitos com fios de verdade. A maior parte da mostra se encontra no espaço tradicional da Graphos: Brasil. Trabalhos da portuguesa Susana Anágua foram dispostos em um imóvel de 300 metros quadrados logo ao lado ? ainda em obras, o aspecto meio decadente do lugar dialoga com a obra da artista. Até o fim do ano, o local deverá ser integrado à galeria. R$ 4?000,00 a R$ 40?000,00. Graphos: Brasil. Rua Siqueira Campos, 143 (Shopping dos Antiquários), 2º piso, Copacabana, ☎ 2256-3268, Siqueira Campos. Segunda a sexta, 11h às 19h; sábado, 11h às 18h. Grátis. Até 26 de outubro.
✪✪✪ FRANZ MANATA E SAULO LAUDARES. Duas instalações que apenas evocam a ideia de música e som estão entre as obras mais interessantes apresentadas pela dupla de Belo Horizonte. Nem Me Diga exibe um microfone sobre um pedestal, do qual saem vários metros de fios que se espalham pelo chão ? curiosamente, não é possível distinguir a outra ponta dos cabos. Dancing é ao mesmo tempo um objeto e uma instalação: a palavra que dá nome à obra é desenhada em néon e pendurada na parede de uma sala vazia, sugerindo uma pista de dança sem música. Uma seleção de gravuras, fotografias, trabalhos em técnica mista e objetos completa o acervo. Curadoria de Fernando Cocchiarale. Galeria Laura Alvim. Avenida Vieira Souto, 176, Ipanema, ☎ 2332-2017. Terça a domingo, 13h às 21h. Grátis. Até 7 de outubro.
✪✪✪ GAIS. Carioca egresso da arte de rua, o artista apresenta a mostra As Poucas Modificações Feitas Não Desfiguraram o Diretório: Fotomontagem Originalcopia. São dez fotomontagens nas quais ele se vale de colagens e intervenções variadas. Na maioria dos trabalhos, pessoas aparecem parcialmente escondidas, como em Cabeça na Lua (2012), em que a frente de um carro faz as vezes de um par de óculos no rosto de um homem. Além dos trabalhos originais, Gais exibe uma cópia de cada um. Curadoria de Vanda Klabin. Huma Art Projects. Rua Alfredo Chaves, 56, Humaitá, ☎ 2535-3395. Terça a sábado, 11h às 18h. Grátis. Até dia 29. https://www.huma.art.br.
GÉZA HELLER. A caminho do Uruguai, fugindo da perseguição aos judeus, em 1932, o arquiteto húngaro se apaixonou pela paisagem do Rio, que avistou do navio. Quatro anos depois, mudou-se para a cidade, onde desenhou várias construções cariocas, a exemplo do prédio da Central e da Igreja da Candelária. Trinta ilustrações são expostas em Géza Heller: um Carioca Sonhador, ao lado de fotografias dos mesmos locais feitas recentemente por Hermano Taruma. Também são exibidos projetos arquitetônicos de Heller, em perspectiva, e um vídeo com Sylvia Heller, sua filha, sobre o pai. Parque das Ruínas. Rua Murtinho Nobre, 169, Santa Teresa, ☎ 2215-0621. Terça a domingo, 10h às 18h. Grátis. Até 7 de outubro.
GIL70. Gilberto Gil é homenageado pela passagem de seus 70 anos. Vinte e cinco artistas plásticos, poetas, videomakers, músicos, cineastas, programadores visuais e designers apresentam 21 trabalhos, entre pintura, grafite, vídeo, fotografia, escultura, poesia visual e instalação, inspirados em canções do cantor e compositor ou dedicados a ele. Comparecem nomes como Arnaldo Antunes, Adriana Calcanhotto, Antonio Dias, Lula Buarque de Hollanda, Raul Mourão, Omar Salomão, Caetano Veloso, Andrucha Waddington e Luiz Zerbini. A exposição conta ainda com displays interativos, nos quais o visitante pode escutar setenta de suas mais conhecidas canções. Vídeos, áudios e uma linha do tempo contam a história do artista baiano. Centro Cultural Correios. Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro, ☎ 2253-1580. Terça a domingo, 12h às 19h. Grátis. Até 28 de outubro. https://www.correios.com.br.
JORGE GUINLE. Cerca de cinquenta trabalhos em óleo sobre papel, feitos nos intervalos entre uma tela e outra, são exibidos na individual do artista. A produção apresentada é toda dos anos 80, período que engloba a parte mais significativa da obra de Guinle (1947-1987). R$ 4?000,00 a R$ 60?000,00. Gustavo Rebello Arte. Avenida Atlântica, 1702, loja 8, Copacabana, ☎ 2548-6163. Segunda a sexta, 12h às 20h; sábado, 14h às 18h. Grátis. Até 6 de outubro. https://www.gustavorebelloarte.com.br.
JOSÉ BENTO. O artista baiano, que já havia montado uma instalação em conjunto com Cao Guimarães na Gentil Carioca, ocupa a galeria pela primeira vez com uma individual. Em uma das salas, ele intervém na arquitetura do imóvel com uma rampa que se projeta para a rua. Em outra, uma grande escultura inédita divide o espaço, ocupado ainda por dois vídeos e mais quatro esculturas. Preços sob consulta. A Gentil Carioca. Rua Gonçalves Ledo, 17, Centro, ☎ 2222-1651. Terça a sexta, 12h às 19h; sábado, 12h às 17h. Grátis. Até 3 de novembro. https://www.agentilcarioca.com.br.
✪✪✪ LASAR SEGALL. Lituano radicado no Brasil em 1923, o artista tornou-se um dos nomes mais importantes do modernismo no país. Criador completo, ele ganhou notoriedade como pintor, mas, ao longo da carreira, dedicou-se a técnicas variadas, presentes em Lasar Segall ? Obras sobre Papel: Pinturas, Desenhos e Gravuras. Max Perlingeiro, o curador, selecionou 72 trabalhos de Segall (1891-1957) que têm em comum o papel como suporte (a única exceção é Vigília Fúnebre, um óleo que dialoga com uma xilogravura homônima, também presente na mostra). Boa parte dos trabalhos, pertencentes ao acervo da família do artista, nunca foi exibida. Os temas são diversos, com predominância de figuras humanas, seja em autorretratos, seja em desenhos de conhecidos de Segall ou de pessoas não identificadas, a exemplo daquelas em Casal na Floresta (1945). Há ainda naturezas-mortas e paisagens. Muitas obras são acompanhadas de um bônus precioso: códigos de barras (QR Code) franqueiam, através de celulares com câmera, mais informações sobre a exposição. Pinakotheke Cultural. Rua São Clemente, 300, Botafogo, ☎ 2537-7566. Segunda a sexta, 10h às 18h; sábado, 10h às 16h. Grátis. Até 20 de outubro.
LUIZ AQUILA. Na mostra Quase Tudo, a Never Ending Tour, o artista assina 200 criações produzidas nos últimos cinquenta anos. Lauro Cavalcanti, diretor do Paço Imperial, é o curador da mostra, que reúne gravuras, desenhos, colagens e telas ? algumas abstratas e de colorido abundante, a exemplo da acrílica Pintura com Alguns Riscos (2009). Chama atenção a maneira como as obras foram distribuídas: não agrupadas por época, como seria de esperar em uma retrospectiva, mas por afinidade estética. Paço Imperial. Praça XV de Novembro, 48, Centro, ☎ 2215-2093. Terça a domingo, 12h às 18h. Grátis. Até 25 de dezembro. https://www.pacoimperial.com.br.
MAURÍCIO DIAS E WALTER RIEDWEG. Juntos desde 1993, o carioca Dias e o suíço Riedweg propõem aqui uma homenagem à obra de João do Rio (1881-1921), autor de A Alma Encantadora das Ruas, jornalista e um dos maiores cronistas dos personagens e paisagens cariocas. Em Até que a Rua Nos Separe, a dupla exibe obras em suportes variados, de videoinstalações a trabalhos que misturam vídeo, fotografias, desenho e música. Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica. Rua Luís de Camões, 68, Centro, ☎ 2232-4213 e 2242-1012. Terça a sexta, 11h às 18h; sábado, domingo e feriados, 11h às 17h. Grátis. Até dia 30.
NELSON LEIRNER. Aos 80 anos, completados em janeiro, o artista apresenta uma única instalação em Quadro a Quatro: Cem Monas. São 100 imagens estilizadas da Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, exibidas dentro de caixas de acrílico ? há uma de brincos, outra de batom, outra com bigode, outra com uma máscara etc. R$ 25?000,00 cada imagem. Galeria Silvia Cintra + Box 4. Rua das Acácias, 104, Gávea, ☎ 2521-0426. Segunda a sexta, 10h às 19h; sábado, 12h às 18h. Grátis. Até 20 de outubro. https://www.silviacintra.com.br.
OIR ? OUTRAS IDEIAS PARA O RIO. Conhecidas paisagens cariocas são transformadas pela presença de criações monumentais dos artistas reunidos no projeto OiR, abreviação de ?Outras Ideias para o Rio?. Planejada para ser realizada de dois em dois anos até 2016, a mostra tem curadoria de Marcello Dantas. Conhecido por obras já exibidas na França, na Inglaterra e nos Estados Unidos, além da sua Espanha natal, Jaume Plensa desenvolveu uma enorme cabeça, de 12 metros de altura, que flutua na Enseada de Botafogo. O americano Robert Morris, veterano de 82 anos, idealizou um labirinto triangular de vidro, aberto à visitação, instalado na Cinelândia. Outro penetrável, o domo de argila concebido pelo inglês Andy Goldsworthy fica perto do Centro Cultural da Ação da Cidadania, no Cais do Porto. Único brasileiro convocado, Henrique Oliveira desenvolveu para o Parque de Madureira a escultura de madeira pela qual o espectador também pode passear. Esses trabalhos podem ser admirados até 2 de novembro. Confira os endereços em https://www.oir.art.br. Grátis. Até 2 de novembro.
✪✪✪ RAPHAEL DOMINGUES E EMYGDIO DE BARROS. Diagnosticados como esquizofrênicos, Domingues (1912-1979) e Barros (1895-1986) foram internados no Centro Psiquiátrico Nacional, no Engenho de Dentro ? atual Instituto Municipal Nise da Silveira, batizado em homenagem à psiquiatra Nise da Silveira (1905-1999). Foi ela que, em 1946, criou o ateliê de artes do Setor de Terapêutica Ocupacional e Reabilitação, que seria frequentado pelos dois. Entre desenhos e pinturas, 95 obras compõem a exposição Raphael e Emygdio: Dois Modernos no Engenho de Dentro. Muitos dos intrigantes desenhos de Domingues são feitos com praticamente uma única linha contínua. Nas pinturas de Barros, cenas melancólicas são pintadas em tons tristonhos. A própria Nise também é homenageada com uma biografia fotográfica em mostra paralela. Instituto Moreira Salles. Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea, ☎ 3284-7400. Terça a domingo, 11h às 20h. Grátis. Estac. grátis. Visitas guiadas de terça a sexta, às 17h. Até 7 de outubro. https://www.ims.com.br.
RAUL MOURÃO. A exposição Toque Devagar reúne seis esculturas cinéticas da série Balanços, apresentadas ao ar livre, na Praça Tiradentes. Para montá-las, o artista recorreu a 7 toneladas de material. As peças são de grandes dimensões, algumas chegam a 9 metros de altura, e se movimentam quando tocadas pelo observador. Em Homenagem ao Cubo, na Lurixs, também são exibidas esculturas cinéticas, porém menores. O acervo foi inteiramente produzido em 2012. R$ 25?000,00 a R$ 75?000,00. Lurixs: Arte Contemporânea. Rua Paulo Barreto, 77, Botafogo, ☎ 2541-4935. Segunda a sexta, 14h às 19h; sábado, apenas com agendamento por telefone. Grátis. Até 23 de novembro. https://www.lurixs.com. Praça Tiradentes, Centro. Grátis. Até 7 de outubro.
ROBERTO MAGALHÃES. Estreante numa galeria em 1962, o artista comemora cinquenta anos de carreira exibindo 174 trabalhos em Quem Sou, de Onde Vim, para Onde Vou. O nome foi tirado de um pastel de 1992, presente no acervo selecionado. Notabilizado por sua dedicação ao desenho, Magalhães apresenta somente trabalhos que têm o papel como suporte, concebidos com guache, aquarela, pastel, nanquim, lápis de cor, grafite e até caneta esferográfica. Como é recorrente em sua obra, muitos deles pregam uma peça na vista do espectador, caso do homem de duas cabeças retratado na obra que batiza a mostra. Curadoria de Lauro Cavalcanti. Paço Imperial. Praça XV de Novembro, 48, Centro, ☎ 2215-2093. Terça a domingo, 12h às 18h. Grátis. Até 25 de dezembro. https://www.pacoimperial.com.br.
SUZANA QUEIROGA. O inflável penetrável O Grande Azul é a única obra na exposição batizada com o mesmo nome. Com um volume de aproximadamente 68 metros cúbicos, que equivale a uma área de 30 metros quadrados, o trabalho propõe uma relação da cidade do Rio com o mar. Curadoria de Fernando Cocchiarale. Casa França-Brasil. Rua Visconde de Itaboraí, 78, Centro, ☎ 2332-5120. Terça a domingo, 10h às 20h. Grátis. Até 21 de outubro. https://www.fcfb.rj.gov.br.
✪✪✪ UBI BAVA. Formado em arquitetura e pintura, Bava (1915-1988) uniu as duas experiências acadêmicas ao longo de sua trajetória. Após uma breve fase figurativa, nos anos 40, passou, na década seguinte, a investigar o papel das figuras geométricas em telas abstratas. A partir dos anos 60, decidiu criar utilizando lentes e espelhos, aproximando-se em certa medida da op art e da arte cinética. Um breve panorama dessa rica produção é formado pelos 22 trabalhos exibidos. Na seleção, seis obras foram produzidas com guache sobre cartão. Entre as quatro telas escolhidas, sobressaem duas sem título, apresentadas na edição de 1953 da Bienal de São Paulo. Há ainda doze objetos desenvolvidos a partir do fim da década de 60. Todos pertencem à série batizada sugestivamente como Homenagem ao Espectador. Feitas com diversos espelhos alinhados, as peças refletem o que passa diante delas em ângulos variados. R$ 15?000,00 a R$ 50?000,00. Ronie Mesquita Galeria. Rua Teixeira de Melo, 21, sobreloja, Ipanema, ☎ 2521-0197/0795. Segunda a sexta, 12h às 20h; sábado, 14h às 18h. Grátis. Até 6 de outubro.
VIAGENS DE EVA. Na casa onde viveu, a colecionadora e mecenas Eva Klabin (1903-1991) ganha exposição dedicada às viagens que fez ao longo da vida. Fotos e registros dos percursos (bilhetes, cartas, programas, folders, cartões-postais e plantas de navios), além de malas de grife, fazem parte do acervo. Curadoria de Marcio Doctors. Fundação Eva Klabin. Avenida Epitácio Pessoa, 2480, Lagoa, ☎ 3202-8550. Terça a domingo, 14h às 18h. R$ 10,00. Grátis aos domingos e para crianças de até 10 anos. Até 14 de outubro. https://www.evaklabin.org.br.
✪✪✪ VIVA ELIS. Idealizada por João Marcello Bôscoli, filho de Elis Regina (1945-1982), a exposição presta homenagem à cantora. Cerca de 200 fotos pessoais e profissionais compõem o acervo, além de vídeos de apresentações, nos quais Elis entoa clássicos do porte de Águas de Março e O Bêbado e a Equilibrista. Há registros de sua participação em eventos como o I Festival de Música Popular Brasileira, em 1965, quando interpretou Arrastão. Alguns dos vídeos são dedicados a entrevistas em que a cantora expõe suas ideias e conta passagens de sua vida. Uma das salas tem cinco peças de figurinos usados por ela em shows. No último ambiente foram montadas mesas de áudio nas quais é possível ouvir qualquer uma das músicas de 29 discos de Elis. Curadoria de Allen Guimarães. Centro Cultural Banco do Brasil. Rua Primeiro de Março, 66, Centro, ☎ 3808-2020. Terça a domingo, 9h às 21h. Grátis. Até dia 28.
✪✪✪ WALTERCIO CALDAS. É difícil definir a obra do artista carioca, nome da cena contemporânea brasileira presente em três edições da Bienal de São Paulo, além de sua prestigiada correspondente de Veneza, em 1997. Ele também não facilita: chamou de ?situações? os cinco trabalhos atualmente expostos na Casa França-Brasil ? em delicioso contraste com a construção histórica erguida na primeira metade do século XIX. Três das criações reunidas na mostra Cromática estão interligadas e ocupam o salão central. São enormes ambientes, cada um de uma cor, que fazem o visitante se sentir mergulhando no amarelo, no vermelho e no azul. Nas salas laterais, nas quais o espectador pode efetivamente entrar, prossegue a experiência sensorial: Filme Rápido, com livros, espelhos e taças quebradas, evoca o negro em um local de penumbra, enquanto Superfície Internacional remete à claridade suave de um quarto de bebê. Casa França-Brasil. Rua Visconde de Itaboraí, 78, Centro, ☎ 2332-5120. Terça a domingo, 10h às 20h. Grátis. Até 21 de outubro. https://www.fcfb.rj.gov.br.
✪✪✪✪ UM OLHAR SOBRE O CRUZEIRO: AS ORIGENS DO FOTOJORNALISMO NO BRASIL. Mais de 300 imagens integram a exposição sobre a revista O Cruzeiro, uma das mais importantes do Brasil no século XX. Belos retratos, flagrantes perspicazes e registros históricos de Jean Manzon, Flávio Damm, José Medeiros e Luiz Carlos Barreto, entre outros, estão presentes. Várias imagens aparecem como foram publicadas na revista, inseridas na página de uma matéria. Também em exibição, revistas ilustradas estrangeiras ressaltam, por comparação, o pioneirismo de O Cruzeiro. Curadoria de Helouise Costa. Instituto Moreira Salles. Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea, ☎ 3284-7400. Terça a domingo, 11h às 20h. Grátis. Estac. grátis. Visitas guiadas de terça a sexta, às 17h. Até 7 de outubro. https://www.ims.com.br.
✪✪✪ OLHAR TÁTIL ? NOVOS SENTIDOS DA FOTOGRAFIA CONTEMPORÂNEA. Doze artistas participam da mostra, que reúne 21 ampliações em grandes formatos, sem unidade temática aparente. Paisagens, retratos e instantâneos têm em comum a proposta de desafiar a percepção visual. Os autores são André Sheik, Bruno Veiga, Henrique Koifmann, Ivani Pedrosa, Leonardo Aversa, Marcos Bonisson, Nadam Guerra, Paulo Sérgio Nascimento, Renato Velasco, Ricardo Fasanello, Teresa Salgado e Zeka Araújo. Curadoria de Mauro Trindade. Centro Cultural Justiça Federal ? Gabinete de Fotografia. Avenida Rio Branco, 241, Centro, ☎ 3261-2550, Cinelândia, Cinelândia. Terça a domingo, 12h às 19h. Grátis. Até 28 de outubro.