Em 2021, mais cariocas se tornaram adeptos ao pedal, seja para se deslocar no dia a dia ou para passear pelos belos cenários da cidade. Comparando com 2020, o sistema de bicicletas compartilhadas Bike Rio, realizado pela Tembici, registrou um crescimento de 44% dos usuários das laranjinhas, espalhadas por diferentes cantos da cidade.
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Neste ano, o aplicativo também superou a marca de 1 milhão de cadastrados. A adesão às bikes na cidade evitou a emissão de 2 200 toneladas de CO² em 2021, segundo o cálculo da empresa, o que equivale ao plantio de mais de 14 000 árvores.
“As pessoas estão utilizando cada vez mais a magrela para ir ao trabalho e demais compromissos. O modal não pega congestionamento, é mais econômico, contribui com o distanciamento social e desenvolvimento das cidades mais sustentáveis e funcionais”, afirma Marcella Bordallo, gerente regional da Tembici.
Em março deste ano, a empresa anunciou a abertura de 50 novas estações, somando hoje 304 distribuídas pelo Rio e 3 100 bikes. De acordo com o balanço da Tembici, as estações com mais retiradas e devoluções neste ano foram: Central do Brasil, no Centro, Largo do Machado, no Catete, e Buarque de Macedo, na Glória.
As bikes elétricas, que completaram 1 ano no mês de outubro, também registraram um aumento de 53% das viagens, comparando os meses de janeiro e novembro de 2021.
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Houve um aumento principalmente nos deslocamentos de ida e volta do trabalho com as e-bikes, segundo um estudo realizado em parceria com o LABMOB/UFRJ, Aliança Bike e GIZ. Entre os homens, o uso da bike elétrica para locomoção diária é 60% maior do que das bicicletas convencionais. Já entre as mulheres, o uso da e-bike é o dobro das normais.
O hábito de andar de bicicleta também é mais benéfico para o bolso, como mostra a ferramenta da Tembici que compara o gasto de diferentes meios de locomoção. Um trajeto diário de 5 km, por exemplo, custa mais de R$980 no mês quando feito de carro, cerca de R$230 pelo transporte público e menos de R$30,00 mensais com as bikes compartilhadas.
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