Continua após publicidade

Aves do entorno da Baía de Guanabara serão mapeadas

O objetivo da iniciativa é evitar que os animais colidam em aeronaves e causem acidentes aéreos

Por Agência Brasil Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
2 jan 2018, 16h55
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Cidades do entorno da Baía de Guanabara, como Duque de Caxias, Magé, Itaboraí, Niterói e São Gonçalo estão passando por um mapeamento para identificar focos de atração de aves que possam gerar riscos de colisão com aviões.

    O levantamento é uma ampliação do Programa de Gerenciamento de Risco da Fauna, que monitora os focos atrativos da fauna na Área de Segurança Aeroportuária (ASA) e faz o manejo da fauna na região do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro-Galeão – Antônio Carlos Jobim.

    O trabalho é feito em parceria com o Centro de Preservação de Aves de Rapina (Cepar) e conta com a atuação de aves de rapina e cães que afugentam ou capturam outras aves que ameaçam a operação do aeroporto.

    De acordo com a assessoria da RIOGaleão, concessionária que administra o terminal, nas outras cidades será feito um mapeamento com a parceria das prefeituras, para saber a quantidade e tipos de aves que sobrevoam essas regiões. Áreas de lixões e concentração de pesca atraem animais que podem voar em direção ao aeroporto e colidir com as aeronaves.

    Falcoaria

    O trabalho com falcoaria e cães iniciou há 4 anos e, desde 2015, o número de colisões diminuiu 30%. Foram 109 em 2015, 74 em 2016 e 76 até novembro de 2017, segundo dados da Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes aeronáuticos (Cenipa).

    Continua após a publicidade

    De acordo com a Cepar, o número de acidentes foi reduzido na área de segurança onde o programa atua, mas ainda ocorre nas áreas de aproximação do aeroporto. Se forem consideradas apenas as espécies que habitam a área do terminal, a redução chega a 50%.

    O manejo de fauna é feito por um grupo de 15 profissionais da biologia e veterinária. As aves de rapina – falcões e gaviões -, que são caçadoras naturais, são treinadas para afugentar e capturar urubus, carcarás e garça branca, e não matar.

    A atividade é autorizada pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e as aves são adquiridas de criadores legalizados e registrados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

    Já os cães, da raça pointer inglês, são adestrados para farejar e identificar ninhos, filhotes e carcaças, que são recolhidos pela equipe. As aves capturadas passam por exames e catalogadas, depois são soltas no Parque Natural de Gericinó, em Nilópolis, na Baixada Fluminense.

    Publicidade

    Publicidade

    Essa é uma matéria fechada para assinantes.
    Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    Impressa + Digital no App
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital no App

    Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

    Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
    *Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

    a partir de 35,60/mês

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.