As mesas de bares e restaurantes não dão vazão à enxurrada de queixas contra a Águas do Rio. Mês passado, o Trégua Cozinha, em Laranjeiras, externou seu descontentamento num desabafo no Instagram. A reclamação, compartilhada também pelo Bottega Gastrobar, em Botafogo, é quanto a problemas de abastecimento que impedem o funcionamento sempre que há alguma manutenção.
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Mas há outras, relacionadas a contas discrepantes e colocação de hidrômetro externo. Tantas que o assunto vai parar numa audiência pública na Alerj. Desde março, quando o Sindicato dos Bares e Restaurantes (SindRio) abriu espaço em sua sede para um atendimento personalizado aos reclamantes, já foram 36 registros. Segundo Sinval Andrade, superintendente da Águas do Rio, alguns locais são mais sensíveis por não terem reservatório suficiente ou funcionarem bairros que ficam em pontos altos ou em fim de linha de abastecimento.
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Fernando Blower, presidente do SindRio, reconhece problemas estruturais, mas reforça que 80% dos negócios são de pequeno porte: “É preciso higienizar os alimentos, a louça, o ambiente… Sem água não tem restaurante”, defende, colocando a entidade como um canal de comunicação, além de instrumento de pressão. Quem paga esta conta?