Uma cozinheira em Nova York
Desde que abriu o Aconchego Carioca, na Praça da Bandeira, em 2002, Kátia Barbosa vem colhendo os louros da criatividade que põe à prova em suas receitas. Na próxima segunda (24), ela será reconhecida mais uma vez por isso. A cozinheira receberá homenagem durante um jantar beneficente para arrecadar fundos para a ONG Gastromotiva. O ingresso custará 1?000 dólares por pessoa e o evento acontecerá no Eleven Madison Park, em Nova York. Trata-se de uma das mecas da alta gastronomia mundial, considerado o quinto melhor restaurante do mundo no ranking da revista inglesa Restaurant e com três estrelas no Michelin. O convite partiu do chef da casa, Daniel Humm, que conheceu Kátia no ano passado, durante uma feira em São Paulo. “Nunca imaginei que meu bolinho de feijoada me levaria a um lugar chique assim”, brinca a chef.
Malhação sobre duas rodas
Com uma rede de academias à sua disposição, Alexandre Accioly começou a se exercitar também pelas ruas da cidade. Não que ele tenha abandonado as corridas nas esteiras ou os aparelhos de musculação. Mas, desde que perdeu quase 30 quilos, o empresário descobriu uma nova paixão: o ciclismo. Aos poucos ele vem ganhando condicionamento físico em cima da bicicleta e já conseguiu desbravar roteiros mais íngremes até a Floresta da Tijuca, o Cristo Redentor e a Vista Chinesa. “Quando completo o percurso, a sensação é que estou conquistando o meu Everest”, compara Accioly, que tem entre seus companheiros de pedalada o treinador Bernardinho e a ex-jogadora de vôlei Fernanda Venturini.
Surfe no quintal de casa
Poderia parecer miragem, mas não era. A moradora abriu a porta e pela sua frente passou Cauã Reymond. Só de bermuda, descalço e carregando uma prancha no braço. Há cerca de um mês, ele tem sido visto entrando e saindo de um condomínio de casas geminadas no Joá, com acesso direto às areias da Praia da Joatinga. Conclusão: a população feminina do local está alvoroçada com sua presença por ali. Nos cinemas no filme Alemão, longa em que vive um traficante do conjunto de favelas de mesmo nome, o ex-marido de Grazi Massafera e suposto namorado de Ísis Valverde tem entrado na água para surfar quase que diariamente. A plateia, pelo visto, está se levantando para aplaudir.
Lutando por uma causa nobre
Mulher do senador Lindbergh Farias (PT), Maria Antônia Goulart também se tornou uma militante. Mas seu negócio não é exatamente a política. Desde que a segunda filha do casal, Beatriz, nasceu, há três anos, com ¬Down, a advogada criou uma organização em prol da melhoria da qualidade de vida de crianças com essa defi¬ciência. “Isso virou a causa da minha vida. Durmo e acordo pensando nisso”, diz. “Gostaria de conscientizar os pais do potencial que esses jovens possuem, mesmo com a doença”, explica Maria Antônia, cujo projeto tem como principal plataforma um site (movimentodown.org.br) no qual aborda desde informações sobre cuidados médicos até a legislação e os diretos dos portadores da síndrome.
Em busca do tetra
Primeiro veio a indicação para o Prêmio Cesgranrio de Teatro. Depois para o Questão de Crítica e, logo a seguir, para o Shell, o mais prestigiado deles. Ela cenógrafa, ele iluminador, Aurora dos Campos e Tomás Ribas sagraram-se vencedores nas três competições pelo trabalho nas peças Conselho de Classe e Moi Lui, respectivamente. Como se não bastassem os seis troféus seguidos (três para cada um), agora eles estão novamente concorrendo, só que ao APTR, cujos vencedores serão anunciados em 8 de abril. Ao todo, o casal, que está junto há oito anos, faturou 66? 000 reais até agora. “Já começaram a fazer piadas dizendo que a cegonha vai chegar ou que podemos comprar um carro novo”, brinca Aurora.