Além de ter se envolvido em uma briga com um torcedor no BarraShopping, por volta das 17h desta terça (19), o vice-presidente de Futebol do Flamengo, Marcos Braz, também se viu metido em outra confusão. O dirigente rubro-negro é vereador do Rio de Janeiro, pelo Partido Liberal (PL), e havia registrado presença de maneira virtual na Câmara Municipal, no Centro, antes da agressão no shopping, na Zona Oeste. Na ocasião, a Casa debateu – e aprovou em caráter de urgência – a aquisição, por parte da prefeitura do Rio, de um empréstimo de mais de 700 milhões de reais junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A ausência no meio do expediente também o deixou de fora da votação de um projeto de lei de sua autoria (juntamente com Dr. Gilberto, Dr. Marcos Paulo, Felipe Michel e João Mendes de Jesus), que trata do veto à circulação de veículos motorizados nas ciclovias e calçadas do Rio.
+ Leblon ganha calçada artística com homenagem a arquiteto morto em 2020
A presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara, vereadora Rosa Fernandes, com os demais vereadores do colegiado, decidiu convocar Marcos Braz para prestar esclarecimentos sobre o caso na próxima terça (26). Na reunião, marcada para as 13h, o parlamentar será ouvido sobre a confusão em que se envolveu na última terça (19). Após o encontro, restrito aos parlamentares, o Conselho vai avaliar os próximos passos. De acordo com a Câmara, os vereadores têm autorização para marcar presença online das 13h30 às 16h, no chamado “Grande Expediente”, quando discursam livremente no Palácio Pedro Ernesto. Após o início da Ordem do Dia, às 16h, no entanto, é obrigatória a confirmação presencial. Como Braz estava ausente, teve falta registrada.
+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui
Marcos Braz estava fazendo compras na joalheria Pandora, no BarraShopping, com a filha de 15 anos quando foi questionado por um torcedor do Flamengo sobre o atual momento da equipe, vindo de duas derrotas consecutivas (Athletico-PR, pelo Campeonato Brasileiro, e São Paulo, pela Copa do Brasil). Irritado com a cobrança, o dirigente e um segurança particular agrediram o rapaz. Um vídeo mostrando a confusão viralizou nas redes sociais. Após a confusão, Braz ficou fechado em uma loja e só saiu escoltado por policias do Segurança Presente, sob forte vaia e muitos xingamentos do público que se aglomerou no local. O torcedor, que se identificou como Leandro Gonçalves Júnior, foi para o hospital, com ferimentos leves. O caso está sendo investigado pela 16ª DP (Barra).
