O desaparecimento do menino Edson Davi Silva de Almeida, de 6 anos, completa duas semanas nesta quinta (17) sem avanço nas investigações. A criança sumiu na Praia da Barra no dia 4 de janeiro. Ainda que a principal hipótese da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) seja de afogamento, os agentes não deixaram de checar outras linhas de investigação. O objetivo é esgotar todas as possibilidades, inclusive a de que ele possa ter sido sequestrado.
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A Polícia Civil ampliou as buscas no mar na semana passada. Um helicóptero da polícia faz parte do reforço. O Corpo de Bombeiros também realiza buscas. A família de Edson Davi – que sumiu enquanto acompanhava o pai, que trabalha como barraqueiro na praia – e o advogado do caso estão em busca de novas informações e acesso às imagens de câmeras analisadas pela polícia.
A polícia já analisou centenas de imagens de pelo menos sete pontos fixos que ficam no entorno do ponto do desaparecimento, o Posto Quatro. Pelos depoimentos recentes e por todas as imagens analisadas, os investigadores não encontraram qualquer indicativo ou prova que o menino tenha saído da areia, nem que tenha sido levado por alguém. Ainda assim, diariamente os policiais recebem informações de que ele tenha sido visto em algum lugar. Mas nenhuma foi comprovada.
Pelas imagens, é possível ver que Edson Davi estava na beira d’água às 15h37 do dia 4 de janeiro – cerca de 1 hora e 30 minutos antes do registro de seu desaparecimento. Segundo testemunhas, um salva-vidas chegou a alertar a criança que ela deveria se afastar da água. Um funcionário da barraca do pai da criança também disse que chegou a alertar Davi que não era para brincar na beira d’água. Segundo ele, o menino tinha o hábito de ir sozinho ao mar.
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A família de argentinos que brincava com o menino na areia pouco antes do desaparecimento foi encontrada e ouvida pela polícia. Eles disseram que deixaram o garoto e voltaram para o hotel por volta de 16h30. As imagens do hotel também foram analisadas, e eles não são suspeitos.