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Cabral passa dos bistrôs de Paris para o pão com manteiga de Bangu

O ex-governador foi preso na quinta (17), sob acusações da Operação Lava Jato

Por Agência Estado
Atualizado em 5 dez 2016, 10h55 - Publicado em 18 nov 2016, 13h27
Cabralpreso
Cabralpreso (Fernando Frazão/ Agência Brasil/Divulgação)
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A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) do Rio informou no fim da noite desta quinta-feira, 17, que o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) “deu entrada na Cadeia Pública José Frederico Marques, porta de entrada no sistema”. Segundo a pasta, o peemedebista em seguida foi para Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira, ambas no Complexo de Bangu.

“Cabe ressaltar que a última unidade é destinada a pessoas que possuem nível superior”, informou. De acordo com a nota da secretaria, o cardápio de almoço e jantar é composto por: arroz ou macarrão, feijão, farinha, carne branca ou vermelha (carne, peixe, frango), legumes, salada, sobremesa e refresco. “O desjejum é composto por pão com manteiga e café com leite. Já o lanche é um guaraná e pão com manteiga ou bolo”, diz a nota.

“A Seap informa ainda que todos os internos do sistema penitenciário fluminense são tratados de forma igualitária, com direito a banho de sol, refeições e visitas após o cadastramento.” A Secretaria informou que o “tamanho das celas são (sic) de acordo com o que determina a Lei de Execuções Penais”. A área mínima, segundo a legislação, é de 6m².

+ Cabral teria recebido mesada de R$ 500 mil de empreiteira

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A investigação da força-tarefa do Ministério Público Federal apura pagamento de vantagens indevidas a Sérgio Cabral, em decorrência do contrato celebrado entre a Andrade Gutierrez e a Petrobras, sobre as obras de terraplenagem no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

Já a força-tarefa da Lava Jato, no Rio, investiga corrupção na contratação de diversas obras conduzidas no governo do peemedebista, entre elas, a reforma do Maracanã para receber a Copa do Mundo de futebol de 2014, o PAC Favelas e o Arco Metropolitano, financiadas ou custeadas com recursos federais.

De acordo com a Procuradoria, apura-se, que, além das empreiteiras Andrade Gutierrez e Carioca Engenharia, outras empresas consorciadas para a execução das obras também teriam efetuado pagamentos de valores solicitados a título de propina, em patamar preliminarmente estimado em R$ 224 milhões.

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