Nesta segunda (31), dia que marca os 50 anos do golpe que instaurou a ditadura no país, prefeitura reconhece sete endereços cariocas importantes na luta pela democracia
Por Daniela Pessoa
Atualizado em 5 dez 2016, 13h45 - Publicado em 31 mar 2014, 19h37
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O Rio ganhou um novo roteiro que não é exatamente turístico, mas tem extrema importância histórica. Nesta segunda (31), data que marca os 50 anos do golpe militar no país, foi lançado o Circuito da Liberdade, com sete endereços na cidade valiosos para a democracia. Através do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade, a prefeitura vai instalar placas com informações em 140 caracteres sobre cada um destes lugares.
Na fachada da antiga sede da Ordem dos Advogados do Brasil, por exemplo, a chapa vai homenagear a funcionária da OAB Lyda Monteiro da Silva, que morreu ao abrir uma carta-bomba em agosto de 1980. No futuro, a ideia é ampliar o circuito com locais que remetam a essa e outras lutas pela liberdade.
Veja na galeria a seguir os locais homenageados até o momento.
1/7 A plaqueta no edifício da Avenida Marechal Câmara, no Centro, fará homenagem a Lyda Monteiro da Silva, funcionária que morreu na instituição no dia 27 de agosto de 1980 ao abrir uma carta-bomba (Redação Veja rio)
2/7 O endereço, no Centro, foi onde funcionou o escritório do advogado Sobral Pinto, que defendeu presos políticos durante o regime militar (Redação Veja rio)
3/7 Lozcalizada no Catumbi, nela ficaram escondidos inúmeros perseguidos políticos durante a ditadura (Redação Veja rio)
4/7 No dia 10 de abril de 1984 aconteceu na avenida o grande comício pelas eleições presidenciais diretas. A placa sobre a Diretas Já será instalada no número 583 (Redação Veja rio)
5/7 No dia 13 de março de 1964, João Goulart fez um discurso na Praça da República, em frente à Central do Brasil, para 150 mil pessoas (Redação Veja rio/Divulgação)
6/7 Localizado à Rua Ana Neri, 152, em São Cristóvão, o local deu lugar à Revolta dos Marinheiros no dia 25 de março de 1964, quando 2 000 marinheiros e fuzileiros navais resistiram à ordem de prisão emitida pelo então ministro da Marinha (Redação Veja rio)
7/7 No número 502 da Avenida Presidente Vargas, 21° andar, aconteceram assembleias importantes de mobilização social durante a ditadura (Redação Veja rio)
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