Continua após publicidade

Cariocas criam aplicativo para mães buscarem rede de apoio

Ao estilo dos apps de paquera, no Mana é possível deslizar a tela e descobrir outras mães pelas redondezas para trocar experiências e pedir ajuda

Por Marcela Capobianco
Atualizado em 5 mar 2021, 19h59 - Publicado em 4 mar 2021, 12h56
Médica Julia segurando um celular com o app Mana aberto
Mana: aplicativo foi criado por médicas e mães que sentiram falta de rede de apoio no puerpério (Divulgação/Divulgação)
Continua após publicidade

A pandemia e tudo que a cerca – isolamento social, home office e ensino remoto – é especialmente cruel com as mulheres, principalmente as que são mães, que precisam se desdobrar em diversos papéis para dar conta de tudo.

+ As novidades do streaming em março

Ao se depararem com essa nova realidade, duas cariocas, mães, resolveram se unir e criar um aplicativo de telefone que forme uma rede de apoio para outras mulheres na mesma situação.

À primeira vista, o app se parece bastante com aqueles cujo propósito é arranjar uma paquera, como o Tinder e o Happn. Mas o Mana permite que mães exaustas conheçam outras mães que moram por perto e que tenham crianças da mesma idade.

A partir dos “matches” entre as mães, é possível organizar reuniões, obter informações de outras famílias e compartilhar vivências.

Continua após a publicidade

+ Prefeitura divulga calendário de vacinação de pessoas de 67 a 78 anos

O app está disponível para Android e iPhone.

Médica, Júlia Norton, de 35 anos, é mãe de Isabela, de 10 meses. Como a criança nasceu bem no início da pandemia, Júlia passou o final da gestação e grande parte do puerpério em isolamento. Durante esse período, ela experimentou uma mistura de sentimentos e angústias ao lidar com questões comuns para quem acabou de colocar uma pessoa no mundo: amamentação, sono, adaptação à chegada do bebê e volta ao trabalho.

Continua após a publicidade

+ Para receber VEJA Rio em casa, clique aqui

Numa madrugada, enquanto amamentava, a médica se perguntou quantas outras mães não estariam passando por tudo isso também. A sócia, Gabriela Bursztyn, também médica, se tornou mãe ao se mudar do país, e também se sentiu muito sozinha ao descobrir as dores e as delícias da maternidade.

Assim nasceu o Mana. Após um breve cadastro a mãe desliza para o lado, conhece outras mães e pode marcar um café, ainda que virtualmente, com outras mulheres que enfrentam desafios parecidos.

Continua após a publicidade

+ Parque inflável gigante chega à Barra da Tijuca

“Ao contrário dos aplicativos de relacionamento, nos quais as conversas podem acabar não rendendo frutos, nós acreditamos que o Mana pode formar elos poderosos entre as mulheres e que é possível criar uma nova rede de afeto e acolhimento durante essa fase transformadora na vida de uma mãe”, orgulha-se Júlia.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de 35,60/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.