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Cariocas e turistas se reúnem no Boulevard Olímpico para assistir ao acendimento da pira

É a primeira vez na história dos Jogos Olímpicos que a chama será acesa oficialmente em dois lugares: no Maracanã e no Boulevard Olímpico

Por Jana Sampaio
Atualizado em 2 jun 2017, 12h01 - Publicado em 5 ago 2016, 21h48
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  • Região recém-inaugura na cidade, o Boulevard Olímpico recebe, nesta sexta (5), dia do início dos Jogos Rio 2016, pessoas dos quatro cantos do país e do mundo. A menos de uma hora do início da cerimônia de abertura, que receberá artistas como Gilberto Gil, Paulinho da Viola e Anitta, grupos de cariocas e turistas já se espalhavam pela Zona Portuária para ver o acendimento da pira olímpica – é a primeira vez na história dos Jogos que a chama será acesa oficialmente em dois lugares: no Estádio Jornalista Mário Filho e no Boulevard Olímpico.

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    Em sua primeira visita ao Brasil, a arquiteta Christa Vragel, 64, chegou ao Rio na manhã desta sexta (5) para assistir à sua primeira Olimpíada. A norte-americana, que está hospedada em Copacabana, veio sozinha à Cidade Olímpica: “Decidi vir sem ninguém porque queria viver essa aventura. Apesar de não falar português, tenho contado com a ajuda dos brasileiros para me darem informações”. O ponto alto da visita de Christa, que fica no Rio por seis dias e irá assistir às competições de vôlei e handebol, é a arquitetura: “Gosto muito do trabalho do Santiago Calatrava e estou ansiosa para conhecer o Museu do Amanhã. Amei a arquitetura carioca, que mistura modernidade a traços antigos”. Mas, apesar dos elogios aos brasileiros, a arquiteta crítica à falta de acessibilidade aos cadeirantes: “Só tenho transitado na cidade de taxi. Esperava que, devido aos Jogos Paralímpicos, o Rio estivesse preparado para receber melhor portadores de necessidades especiais”.

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    A falta de informação também é um problema para os estrangeiros. Acompanhada do marido, da filha e de outros três amigos, a argentina Glória Navarro elegeu a falta de informação como o principal obstáculo na sua estadia. “Fui aos Jogos de Londres em 2012 e lá a segurança era muito maior. Aqui, não sabemos muito sobre como chegar aos lugares”. Outra reclamação, dessa vez em compasso entre brasileiros e estrangeiros, são os banheiros. A falta de placas de informação faz com que as dúvidas sejam frequentes. Dica: o toalete mais próximo fica na Praça Mauá.

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    Mas, se a infraestrutura desceu do pódio, o clima quente, literalmente, tem agradado os visitantes. “Não esperávamos que abrisse o sol desse jeito. O inverso carioca está maravilhoso”, diz o professor de educação física Damián Pons, 35 anos. Também em sua primeira visita ao Rio, os paulistas.”Estamos empolgados”, garante Rubens.

     

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