Carnaval com segurança! Quais são os golpes mais comuns nos blocos de rua?
Da alteração no valor da compra na hora de passar o cartão à falsa briga, veja como evitar os truques mais frequentes, ou, ao menos, minimizar prejuízos

Todo Carnaval é a mesma coisa: a quantidade de pessoas que sofrem roubos, furtos e/ou golpes nos blocos de rua é grande. Os bandidos se aproveitam das aglomerações e da distração dos foliões para se dar bem. Por isso, é importante ficar atento e se prevenir.
Confira uma lista com os golpes mais frequentes e sugestões do que fazer para evitá-los ou, ao menos, minimizar prejuízos, feita com sugestões da plataforma Reclame Aqui, que registra queixas de consumidores, e da redação de VEJA Rio.
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GOLPES MAIS COMUNS:
Alteração do valor da compra
Na hora de passar o valor, ele acrescenta um número muito maior, se aproveitando da correria entre os blocos ou dizendo que o visor da máquina está com defeito.
Aproximação indevida
Os golpistas se aproveitam da tecnologia de aproximação, passando maquininhas perto da bolsa, pochete ou bolso das pessoas que estão na multidão.
Cobrança duplicada
O golpista diz que a transação falhou e pede para efetuar o pagamento de novo, mas na verdade ela foi feita duas vezes.
Furto de celular
Os criminosos se aproveitam das aglomerações e da distração dos foliões para levar os aparelhos. Há relatos, inclusive, de furtos com o uso de facas para cortar bolsas e pochetes.
Golpe da falsa briga
Acontece assim: uma pessoa inicia uma briga com o folião, que não entende o que está acontecendo. Por vezes, ele tem comparsas, que intimidam a vítima. O objetivo é roubar os pertences dela, como celular e carteira, enquanto ela se distrai. Evite andar sozinho.
Roubo de dados do cartão
Os golpistas usam máquinas adulteradas para roubar dados do cartão da vítima, como senha, número e código de segurança.
Troca de cartão
O golpista fica de olho na sua senha e, ao devolver o cartão, entrega o de outra pessoa no lugar. Com seu cartão em mãos, ele consegue fazer compras e saques. Não entregue o cartão para o vendedor e preste muita atenção ao guardar o objeto.
COMO SE PROTEGER:
Atenção ao usar cartões
Para evitar a aproximação indevida, use capas de bloqueio NFC (Near Field Communication, tecnologia que permite o pagamento sem que o cartão precise ser inserido) ou coloque exigência de senha em seu cartão por aproximação.
Nunca entregue o cartão ao vendedor, confira o valor digitado antes de inserir a sua senha, não aceite digitar sua senha se o visor estiver quebrado, verifique se a operação foi realizada e, caso se distraia e entregue o cartão, na hora que recebê-lo, veja se é mesmo o seu.
Instale o aplicativo Celular Seguro
Desenvolvido pelo Governo Federal, app emite um alerta para bloquear a linha telefônica, contas bancárias vinculadas e até o aparelho, por meio do bloqueio do Imei. Cadastre-se neste link.
Leve apenas o essencial
Evite andar com todos os cartões e/ou com uma grande quantia em dinheiro.
Reforce a segurança dos aplicativos de bancos
Evite a invasão de contas de seu celular, desativando o login automático do app do banco, redes sociais e e-mail. Não deixe senhas anotadas no aparelho nem fotos de documentos oficiais na galeria.
Altere os parâmetros da sua conta antes de sair de casa, limitando o valor das transações. Assim, caso algum golpista tenha acesso ao seu celular, ele ficará impossibilitado de fazer grandes movimentações na sua conta.
Nunca utilize mecanismos para salvar automaticamente senhas de acesso.
Sempre configure o bloqueio automático do smartphone para o tempo mínimo de 15 segundos.
Utilize um e-mail de recuperação de senha que não seja o mesmo que está conectado e autenticado no smartphone.
Configure o smartphone para ser desligado apenas se ele for desbloqueado por biometria ou senha. Assim, você evita que ele seja desligado, e consegue apagar os dados do dispositivo de forma remota.
Evite deixar o cartão de crédito salvo em aplicativos de compras.
Ative no celular o PIN do seu chip.
Use doleira
Com a alta frequência de furtos no celular, inclusive quando estão na pochete, o mais prudente é levá-lo na doleira.
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