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Carro de assassinos de médicos foi usado em invasão a favela na Zona Oeste

Fiat Pulse Branco aparece em imagens da ação, uma semana antes das execuções; dois traficantes filmados são suspeitos de participarem do crime

Por Da Redação
10 out 2023, 15h19
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Fiat Pulse branco: carro usado por criminosos em ataque aos médicos aparece em invasão a comunidade Cascatinha. (Internet/Reprodução)
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O carro usado pelos assassinos dos três ortopedistas atacados na madrugada da quinta passada (5), num quiosque na Barra, foi usado uma semana antes em uma invasão a uma favela da Zona Oeste. Um vídeo de câmera de segurança flagrou o momento em que 12 suspeitos descem de veículo, um Fiat Pulse branco, e correm para dentro da comunidade Cascatinha, às 4h40 do dia 26 de setembro. Segundo a Polícia Civil, entre os criminosos em ação estaria Juan Breno Malta, o BMW, suspeito de participar das mortes dos médicos. Segundo o jornal O Globo, ele teria fugido do tribunal do tráfico, que matou outros quatro integrantes do grupo responsável pela execução.

+ Amigo de médicos baleados na Barra saiu do quiosque vinte minutos antes

Três dias antes, em 23 de agosto, na mesma comunidade, o grupo sequestrou e matou uma pessoa. Investigações da polícia apontam traficante Philip Motta Pereira, o Lesk, como chefe da organização, conhecida como Equipe Sombra. Ele é suspeito de participar da morte dos médicos e foi assassinado durante o tribunal do tráfico, menos de 12 horas após o atentado na Barra.

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Segundo as investigações, a execução dos médicos teria sido um engano. O crime teria sido motivado por vingança pelo assassinato do traficante Paulo Aragão Furtado, o Vin Diesel, por milicianos. Sua morte teria tido a participação de Taillon Barbosa, filho de Dalmir Pereira Barbosa, apontado com um dos chefes de uma milícia da Zona Oeste do Rio, que teria sido confundido com o médico Perseu Ribeiro de Almeida, morto no atentado. Lesk é que teria repassado a informação de que Taillon estaria no quiosque da Barra. Além de Perseu, foram mortos os também médicos Marcos de Andrade Corsato e Diego Ralf de Souza Bomfim, que estavam no quiosque no momento do crime. Diego é irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP).

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