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Como será o carro voador da Embraer, a ser lançado em 2026 no Rio

Até 2035, mais de 200 veículos elétricos de pouso e decolagem vertical (“eVTOL”, na sigla em inglês) vão transportar 4,5 milhões de pessoas em 100 rotas

Por Da Redação
22 jun 2022, 14h25
Eve, empresa de mobilidade aérea urbana da Embraer, prevê que até 2035 mais de 200 “carros voadores” (veículo elétrico de pouso e decolagem vertical “eVTOL”, na sigla em inglês) transportem cerca de 4,5 milhões de passageiros em mais de 100 rotas anualmente no Rio de Janeiro e região metropolitana do estado
Jetsons no Rio: Eve, empresa de mobilidade aérea urbana da Embraer, prevê iniciar operações no estado em 2026. (Embraer/Divulgação)
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“Previstos” nos desenhos animados dos Jetsons, a popular produção dos estúdios Hanna-Barbera da década de 1960, os carros voadores estão perto de se tornar uma realidade no Rio. A Eve, empresa de mobilidade aérea urbana da Embraer, prevê que até 2035 mais de 200 veículos elétricos de pouso e decolagem vertical (“eVTOL”, na sigla em inglês) transportem anualmente cerca de 4,5 milhões de passageiros em mais de 100 rotas na cidade e na Região Metropolitana do estado,  escolhido para ser o projeto piloto do carro voador no Brasil.  A expectativa é que o lançamento seja feito em 2026.

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De acordo com o site Garagem 360, o carro voador é semelhante a um helicóptero tradicional. Porém, com um custo operacional bem mais acessível, o que torna o uso mais democrático, e viabiliza viagens de curto tempo e distância. Uma das características principais do eVTOL é a realização de pouso e decolagens verticais, o que não torna necessária uma longa pista, como no caso dos aviões. Os modelos desenvolvidos atualmente focam na motorização elétrica, o que garante ainda uma condução mais silenciosa e ecologicamente correta. Sobre os “vertiportos”, os locais adaptados para pouco e decolagem dos carros voadores tipo eVTOL, dois já foram até divulgados: sendo eles o aeroporto de Galeão e o Centro Empresarial Henrique Simonsen, situado na Avenida das Américas, na Barra da Tijuca, capital do estado.

Segundo a empresa, em reportagem veiculada pelo Diário do Rio, o preço desta verdadeira viagem não deve ficar tão nas alturas assim. Com base nos valores que são estimados para esse tipo de transporte no restante do mundo, ir do Galeão à Barra da Tijuca custaria cerca de 300 reais – pouco mais que o dobro do preço de um Uber Black, que hoje cobra em torno de 130 reais pelo mesmo trajeto em momentos de pouca demanda. A rota “Galeão-Barra” já foi projetada pela Eve. Foram feitas viagens com passageiros reais (que pagavam 99 reais pelo bilhete), só que de helicóptero. A ideia da companhia era exemplificar a praticidade da rota, que dura cerca de 15 minutos.

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A Eve pretende, até 2026, iniciar rotas desses verdadeiros táxis aéreos no Rio de Janeiro, Miami e Londres. O projeto apresentado mescla conceitos de ônibus, táxis e motoristas de aplicativo: nele, há rotas pré-estabelecidas que são percorridas pelos “carros voadores”. Reserva, pagamento e outras interações serão feitas pelo celular e outros dispositivos.

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