Convocados para o projeto do novo prédio no terreno da antiga Casa de Pedra, os paisagistas do escritório Burle Marx se depararam com um desafio. De um lado e do outro, as duas empenas cegas de construções com mais de 10 andares exigiam uma solução. “Instalamos suportes para que plantas cresçam na vertical e criem uma espécie de floresta privada”, diz Gustavo Leivas, diretor da firma.
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A ideia foi inspirada em uma instalação feita pelo próprio Burle Marx na sede de uma empresa no Centro. O jardim com heliconias, ravenalas e jerivás é uma atração a mais no empreendimento de 11 andares e com assinatura de Thiago Bernardes. As pedras portuguesas do calçadão estarão presentes no hall de entrada, assim como uma piscina semi-olímpica com raia de 25 metros.
Com preços que variam entre R$ 24 mil e R$ 32 mil pelo metro quadrado, os 50 apartamentos do Edifício Atlântico começam a ser vendidos no fim de agosto, terão os jovens como público-alvo e ficam prontos até outubro de 2022. “Desde a aquisição, recebemos muitas propostas pelo terreno, mas nunca vendemos”, comenta David Klabin, membro do clã carioca e sócio da Bait (que toca as obras). “Com este prédio, queremos resgatar o que o Rio pode oferecer de melhor”, resume sua irmã Amanda, que socia da empresa, juntamente com Eduardo Tkacz e Henrique Blecher.
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