Casas Casadas, em Laranjeiras, ganhará cinema em homenagem a José Wilker
Com mais de 897 metros quadrados, o local terá duas salas de exibição, para 66 espectadores cada, e deve ser inaugurado em até seis meses
O Rio irá ganhar um novo cinema, batizado em homem ao ator José Wilker (1944-2014). O espaço ficará o sexto edifício das Casas Casadas, conjunto arquitetônico em Laranjeiras que atualmente abriga a RioFilme (ligada à Secretaria Municipal de Cultura), além de um centro de estudos e pesquisas da PUC-Rio, e que, em breve, receberá um ponto da Universidade de Oxford, da Inglaterra.
O CineCarioca José Wilker terá duas salas de exibição, para 66 espectadores cada. O local tem mais de 897 metros quadrados, que serão divididos entre as salas de cinema e outros espaços de convivência e de programação cultural. A inauguração do espaço deve acontecer em até seis meses, segundo a prefeitura.
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Nesta terça (19), o secretário municipal de Cultura, Marcelo Calero, realizou uma visita guiada pela obra, ao lado do diretor-presidente da RioFilme, Eduardo Figueira, e de uma das filhas de Wilker, Mariana Vielmond (dele com a atriz Renée de Vielmond). Jornalistas e representantes do setor audiovisual, como exibidores, distribuidores e produtores, também estiveram presentes.
Estão sendo feitos investimentos na troca de toda a parte elétrica e hidráulica, serviços de climatização e acústica, instalação de sistema de prevenção de incêndio, modernização tecnológica, adequações de acessibilidade, instalação de rede wi-fi, reforma e construção de instalações sanitárias, entre outras melhorias.
Uma das metas da RioFilme é investir no fortalecimento do circuito de cinemas de rua na cidade, que teve um encolhimento ao longo das últimas décadas. O novo equipamento integra a rede CineCarioca, que já possui uma sala no Alemão, na Zona Norte.
Wilker, que nasceu em Juazeiro do Norte (CE), em 1946, presidiu a RioFilme por cinco anos, entre 2003 e 2008. As Casas Casadas, construídas entre 1874 e 1880, e tombadas em 1979 pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) e posteriormente pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH), passaram a abriga a instituição em 2004.
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