A Polícia Civil do Rio analisa imagens de câmeras de segurança que mostram um homem saindo da casa em o galerista americano Brent Sikkema, de 75 anos, mantém no Jardim Botânico, na madrugada do último domingo (14). Nelas, o suspeito aparece saindo de um carro estacionado na frente do imóvel, às 3h42 da manhã. Usando um chapéu, ele aparece sozinho, do lado do banco do carona. O homem fica em frente ao portão por 53 segundos e consegue entrar na casa. Cerca de 14 minutos depois, às 3h57, ele deixa a residência retirando luvas das mãos. Na sequência, coloca os acessórios no bolso e entra novamente no carro pela porta do motorista. Às 4h02, deixa o local.
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As imagens, divulgadas pelo RJ2, da TV Globo, foram encaminhadas a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), responsável pelas investigações. O americano era sócio da galeria de arte contemporânea Sikkema Jenkins & Co., em Nova York, nos Estados Unidos. Seu corpo foi encontrado na noite de segunda (15), em sua casa, na Rua Abreu Fialho, sinais de perfurações por arma branca. As autoridades foram notificadas após a advogada dele no Brasil, Simone Nunes, não conseguir contato com o galerista. Como tinha uma chave, Simone foi até o imóvel de Sikkema, onde o encontrou, já sem vida, em uma cama.
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Uma das linhas de investigação da Polícia Civil é de que Brent Sikkema tenha sido vítima de latrocínio – roubo seguido de morte. O galerista, que vem ao Brasil cerca de três vezes ao ano, estava aqui desde o Natal. Ele é dono do imóvel há cerca de dez anos.