Nos primeiros cinco meses de 2022, o estado do Rio registrou o aumento de 177,6% dos casos de dengue, em comparação ao mesmo período do ano passado, e de 20,5% em relação a 2020. Segundo os dados do 3º boletim epidemiológico da dengue de 2022, publicado pela Secretaria de Estado e Saúde (SES), 4 178 casos da doença já foram registrados neste ano – 1 672 apenas na capital fluminense.
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Apesar de registrar a maior parte dos casos, a taxa de transmissão na cidade do Rio – de 24,8 por 100 000 habitantes – é menor do que em cidades da região Noroeste, como Aperibé e Cambuci, e no Norte Fluminense, como Carapebus. Quanto ao número de mortes, duas foram registradas na capital e uma em Santo Antônio de Pádua, no Noroeste. Em 2021, foram quatro óbitos.
“A hora de agir é agora. O mosquito da dengue vive principalmente dentro das nossas casas, por isso é tão importante que todos dediquem 10 minutos por semana para combater os focos”, ressalta o secretário estadual de Saúde, Alexandre Chieppe.
Em vídeo, o secretário atribuiu o crescimento das ocorrências à circulação da dengue tipo 2 (sorotipo DENV-2), predominante no estado, tendo sido registrado em 31 dos 92 municípios. O mesmo vírus circulou no Rio entre 2007 e 2008 e, segundo o secretário, “causou uma das piores epidemias de dengue da história do estado”. Ao todo, existem quatro tipos de vírus da dengue com os quais a população pode se contaminar.
Para evitar a proliferação do Aedes aegypti, mosquito responsável pela transmissão da dengue, zika e chikungunya, a secretaria reforça a importância de cuidados diários como: não deixar água parada; manter caixas d’água e cisternas bem fechadas; limpar e esvaziar a água dos pratos de vasos de plantas e evitar o acúmulo de água em garrafas e pneus.
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