Depois dos cordões de ouro e prata, a moda agora entre os ladrões que agem na Avenida Presidente Vargas, no Centro, é furtar telefones celulares. Criminosos atuam livremente na via, uma das mais movimentadas da região, arrancando os aparelhos de pedestres e passageiros de ônibus. Dados do Instituto de Segurança Pública (ISP) traduzem em números a situação: no ano passado, de janeiro a agosto, foram registrados 638 furtos de celular no Centro. Esse ano, no mesmo período, foram 2.274, o maior número desde que o registro começou a ser contabilizado. O aumento das ocorrências do tipo é de mais de 200%.
+ Dia das Crianças é dia de ajudar: onde doar para instituições carentes
Os criminosos atacam perto de sinais e pontos de ônibus. Eles aproveitam enquanto o trânsito está parado e quando os carros começam a se movimentar, dão o bote: pulam nas janelas e pegam o celular das mãos dos passageiros. Logo depois, colocam o aparelho no bolso e atravessam as pistas.
Furtos e assaltos não são novidade no Centro. Em 2014, durante uma reportagem sobre o tema, uma mulher que dava entrevista à TV Globo na Avenida Presidente Vargas foi vítima na frente das câmeras. Naquela ocasião, o alvo mais frequente eram cordões de prata e ouro.
+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui
Segundo a Polícia Militar, só no mês passado, os agentes fizeram 63 prisões e 15 apreensões de menores de idade no Centro. O Segurança Presente informou que, de janeiro a setembro, os policiais prenderam 79 pessoas na Avenida Presidente Vargas. De acordo com eles, foram cumpridos 40 mandados de prisão, sendo 18 pessoas procuradas por furto, dez por roubo e oito por receptação. O programa informou que reforçou o policiamento na região.