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Chacina no Jacarezinho: após um ano, mais dois policiais são denunciados

Agentes são acusados de matar dois homens feridos que se esconderam em uma casa na comunidade. Perícia teria comprovado que não houve troca de tiros

Por Agência Brasil Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
6 Maio 2022, 13h24
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  • O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou mais dois policiais civis por assassinatos cometidos durante ação na favela do Jacarezinho, em maio de 2021. Segundo o MPRJ, os agentes, cujos nomes não foram revelados, são acusados de matar dois homens feridos – Richard Gabriel da Silva Ferreira e Isaac Pinheiro de Oliveira – que se esconderam em uma casa na comunidade.Chacina no Jacarezinho: após um ano, mais dois policiais são denunciadosChacina no Jacarezinho: após um ano, mais dois policiais são denunciados

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    Dois policiais civis entraram na casa e mataram Richard e Isaac com vários disparos. Ainda de acordo com a denúncia, não havia nenhum refém com Richard e Isaac e eles tampouco resistiram aos policiais. Mesmo assim, foram mortos. A perícia teria comprovado que não houve troca de tiros dentro da casa.

    Os policiais civis também foram denunciados por fraude processual e por forjar o cenário do crime, porque apresentaram à delegacia pistolas e uma granada com uma alegação falsa de que estavam com as vítimas.

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    A denúncia foi feita pela Força-Tarefa do Jacarezinho, criada logo após a operação policial que terminou com a morte de 28 pessoas, entre elas, um policial na comunidade da Zona Norte da cidade do Rio.

    Outras duas denúncias foram oferecidas pela força-tarefa. Uma contra dois policiais civis pelo homicídio de Omar Pereira da Silva, que também foi morto depois de já estar encurralado.  E outra contra dois suspeitos de integrar a quadrilha que domina a venda de drogas na favela, pelo assassinato do inspetor André Leonardo de Mello Frias e por 11 tentativas de homicídios contra policiais.

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    Dez procedimentos de investigação foram arquivados porque o MPRJ não encontrou evidências capazes de indicar a prática de crimes por parte de policiais. Essa foi a última denúncia oferecida pela força-tarefa, que encerrou suas atividades.

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