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Conheça os ciclistas que ocupam as ruas do Rio antes do amanhecer

Nas madrugadas de segundas, terças e quartas, cerca de duzentas pessoas se juntam para pedalar pela cidade vazia

Por Abril Branded Content
Atualizado em 29 set 2017, 16h06 - Publicado em 28 ago 2017, 22h26
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  • A paisagem do Rio de Janeiro às 4 da manhã é outra. As montanhas e praias inconfundíveis estão às escuras. O fluxo intenso dos carros em vias importantes desaparece e dá lugar a bicicletas velozes pilotadas por aproximadamente 200 ciclistas profissionais e amadores. A cidade se prepara para receber a terceira Área de Proteção ao Ciclismo de Competição (APCC), sistema criado em 2013 para possibilitar a prática segura do ciclismo de velocidade. Além do Aterro do Flamengo, entre o Centro e a Zona Sul, e a Praia da Reserva, na Barra da Tijuca, a região do Porto, no Centro, também  está sendo adequada para dar as boas-vindas às pedaladas na madrugada.  

    A APCC do Porto passou por testes de viabilidade em maio, mas ainda não tem previsão para funcionamento. A região começou a encher os olhos dos ciclistas após as obras de revitalização para as Olimpíadas e Paralimpíadas de 2016. Aliás, para o ciclismo de estrada, o legado olímpico foi bastante positivo. Áreas como o Grumari, na Barra da Tijuca, e a Prainha, no Recreio dos Bandeirantes, ganharam novos asfaltos e, claro, novos frequentadores de duas rodas.

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    Antes do nascer do Sol, ciclistas passam pelo Aterro do Flamengo. (Luis Martins/Divulgação)

    O ciclismo é um esporte que exige muita dedicação e disciplina, além de uma estrutura que envolve a articulação com o poder público. Para o alto rendimento, em que a velocidade chega a impressionantes 60km/h, é preciso que as pistas estejam vazias.

    Quem pedala?

    A maior parte dos ciclistas não profissionais que aceleram nas vias são homens de meia-idade. Esse grupo é tão forte que ganhou até um apelido: “mamil”, sigla em inglês para “middle-aged men in lycra” (homens de meia idade de lycra, em português). Mas o número de mulheres ciclistas tem aumentado significamente e já chamou atenção das marcas de equipamentos, que investem cada vez mais no público feminino.

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    Walter Tuche, ciclista e fundador da assessoria esportiva que leva seu nome, deu algumas dicas para quem quer começar a pedalar. De cara, ele derruba o primeiro mito sobre o ciclismo: não é um esporte só para quem tem boas condições financeiras. “O ciclismo pode ser uma brincadeira para todo mundo”, defende. Segundo ele, os valores de equipamentos funcionam de acordo com o que cada pessoa busca, mas podem ser bastante acessíveis.

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    Enquanto o resto da cidade acorda, a pedalada da madrugada chega ao fim (Pedro Roncisvalle/Divulgação)

    Tuche lembra que, antes de começar qualquer atividade, é essencial ter o aval médico. Os benefícios do ciclismo para a saúde envolvem o sistema cardiovascular e a redução do estresse e, ao contrário da corrida, por exemplo, não tem tanto impacto para as articulações.

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    Check up feito, é hora de procurar assessorias esportivas e grupos de pedal mais próximos a você. O treinador reforça que pedalar com outros ciclistas é uma forma de ter mais segurança. Além disso, destaca, é importante observar como e onde vai  ser o deslocamento para as áreas de treino, especialmente para quem pratica nas madrugadas.

    Aplicativos para impulsionar

    Selecionamos alguns aplicativos que monitoram sua performance e compartilham resultados para manter você conectado a outros ciclistas na madrugada ou em qualquer hora do dia:

    Adotou a prática? Compartilhe seus circuitos usando a hashtag #hellocidades para se conectar à plataforma de Motorola que incentiva a reconexão pessoal através das cidades com o uso consciente da tecnologia. Para saber mais, acesse o hub hellomoto.com.br.

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