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De novo? Ciclovia Tim Maia tem suspeita de danos em estrutura após ressaca

Durante vistoria feita nesta quarta (17), engenheiros da Secretaria Municipal de Infraestrutura rejeitaram o risco de desabamento

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 18 ago 2022, 13h59 - Publicado em 18 ago 2022, 13h59
Foto mostra ciclovia Tim Maia interditada
Ciclovia Tim Maia: interditada desde 2016, quando desabamento matou duas pessoas. (Fernando Frazão/Agência Brasil)
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Após ondas fortes atingirem a orla do Rio na semana passada, moradores de São Conrado, na Zona Sul, observaram que parte da estrutura na base de uma das colunas de sustentação da Ciclovia Tim Maia foi afetada. Devido ao histórico de desabamentos da via, a Associação dos Moradores e Amigos de São Conrado (Amasco) apresentou uma denúncia ao Ministério Público (MP) na tarde de quarta (17) pedindo a interdição da via. A Secretaria Municipal de Infraestrutura (SMI) do município, no entanto, esteve no local pela manhã e descartou a possibilidade de queda.

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“Vídeos gravados por moradores de São Conrado, publicados na página “Salvemos São Conrado” e “Alerta Zona Sul”, no Instagram, mostram uma coluna da ciclovia totalmente deteriorada, seja pela ação das chuvas ou do mar, com a erosão de terra ao redor deixando exposta a sua fundação, denotam o evidente e preocupante risco de uma nova queda no trecho que liga à Barra da Tijuca”, diz o documento enviado pela associação ao MP. O trecho foi publicado pela coluna de Ancelmo Gois, do jornal O Globo.

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Em vistoria realizada na manhã de quarta (17), engenheiros da SMI afirmaram que não há risco de desabamento no local e logo iniciaram o processo de recuperação da estrutura. Segundo a secretária Jessik Trairi, o material retirado da base não arrisca a sustentação da ciclovia. “Estamos trabalhando agora para reestabelecer esse material de proteção”, disse a secretária Jessik Trairi em vídeo gravado no local e compartilhado no Instagram da Amasco.

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Desde 2016, o histórico da Ciclovia Tim Maia contabiliza três desabamentos. O primeiro acidente ocorreu na altura do Castelinho, apenas três meses após a abertura da ciclovia ao público, em abril de 2016. O episódio resultou nas mortes de Ronaldo Severino da Silva, de 60 anos, e do engenheiro Eduardo Marinho Albuquerque, de 54 anos.

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Em fevereiro de 2018, outro trecho da via caiu devido a um forte temporal, na altura do túnel que liga os bairros de São Conrado e Barra da Tijuca. No ano seguinte, em abril de 2019, uma parte também desabou perto do Vidigal.

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