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Após reabertura na Cinelândia, Amarelinho vira Patrimônio Cultural Carioca

Estabelecimento, que completa 100 anos em 2021, ficou mais de um ano fechado e agora faz parte do Circuito dos Botequins da cidade

Por Da Redação
22 nov 2021, 14h25
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  • Fincado no coração da Cinelândia, no Centro do Rio, o tradicional restaurante Amarelinho foi reaberto neste sábado (20) com motivos para um brinde duplo. Além de ter vencido a pandemia de Covid-19, entrou para o circuito do Patrimônio Cultural Carioca. A reabertura foi em grande estilo, com direito a roda de samba comandada por Moacyr Luz e o Samba do Trabalhador, e chope liberado até as 18h.

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    “O Amarelinho é uma das caras do Centro. Um bem cultural tombado. Um bar ao lado da política, numa praça de liberdade e de reivindicações. Alegria e crítica juntos. Típico do Rio”, disse o secretário municipal de Planejamento Urbano, Washington Fajardo, que, ao lado da presidente do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade, Laura Di Blasi, entregou a placa com a homenagem ao novo dono do estabelecimento, Antônio Rodrigues.

    Esse é o recomeço oficial de uma casa que completa 100 anos em 2021. Vizinho de locais emblemáticos como o Theatro Municipal, o Museu Nacional de Belas Artesa, a Câmara de Vereadores, a Biblioteca Nacional e o Cine Odeon, o Amarelinho sempre foi reconhecido como ponto de encontro da boemia carioca. Em suas mesas já passaram figuras como Vinicius de Moraes, Grande Otelo, Oscar Niemeyer, Mário de Andrade e muitos outros.

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    Com a entrega da placa, o Amarelinho passa a integrar o Circuito dos Botequins, que tem como objetivo identificar os locais característicos e tradicionais da boemia, afirmando o significado destes locais para a cultura carioca. O Amarelinho da Cinelândia é o 28º a figurar nesta relação, que conta com bares de tradição como Bar da Portuguesa, Casa Paladino, Bar Adonis e Adega Pérola.

    Desde 2010, os Circuitos do Patrimônio Cultural Carioca começaram a ser feitos por temas que valorizem o patrimônio cultural. Os circuitos deixaram de ser focados em arquitetura e passaram a abranger temas livres, ligados à cultura e à identidade carioca. São 21 circuitos com bens culturais espalhados por toda a cidade: Liberdade, Art-Déco, Cinemas, Trem, Botequins, Águas, Samba, Bossa Nova, Praça Tiradentes, Herança Africana, Choro, Negócios Tradicionais e outros.

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    Por meio da fixação de uma placa informativa, a Prefeitura do Rio seleciona locais de destaque para cada tema. Em cada placa, os visitantes podem saber um pouco mais sobre o local e sua importância para a história da cidade e para o tema em questão.

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