Após mais de uma década funcionando no espaço do antigo Estádio de Remo da Lagoa, o Cinépolis Lagoon fechou suas portas definitivamente nesta quarta-feira (12). O complexo de seis salas de cinema não resistiu a uma série de crises, que culminou na pandemia e na ameaça de despejo da concessionária que administra o espaço. Mas o fechamento da unidade do Lagoon é um caso isolado: a Cinépolis tem outros 58 complexos espalhados pelo Brasil, e o resto da rede segue funcionando normalmente.
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Em entrevista à Filme B, o presidente da Cinépolis no Brasil, Luiz Gonzaga Assis De Luca, explicou que quase metade do tempo em que o Cinépolis Lagoon ficou aberto foi atravessando crises que atrapalharam o funcionamento da unidade. Uma delas foi o fechamento em 2016, por causa das Olimpíadas no Rio. Mas também houve a pandemia e problemas de segurança pública, como o caso do assassinato de um ciclista nas redondezas, em 2015, o que prejudicou o movimento.
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Segundo De Luca, a situação ficou insustentável quando o contrato entre a Glen Entertainment, que tem a concessão do espaço, e o governo do estado, dono do prédio onde funciona o cinema, terminou: “A verdade é que, entre um percalço e outro, o complexo passou a dar prejuízo, e muitas pessoas sequer sabiam se o cinema estava aberto”, disse Gonzaga à Filme B.