Com mais de trinta anos de carreira, a atriz Cláudia Ohana fará um monólogo pela primeira vez. Neste sábado (21), aos 52 anos, ela estreia A Voz Humana, adaptação de um clássico do francês Jean Cocteau, vaiado na sua estreia nos palcos, em 1930, e, depois, alçado ao sucesso pelo público. A história, encenada no Teatro Clara Nunes, na Gávea, é sobre uma mulher que se desespera durante o telefonema de despedida de seu amante, prestes a casar. Sobre a peça (e o amor), Cláudia falou à coluna.
Por que topou, finalmente, fazer um monólogo? Só me senti preparada depois de ser dirigida por Marília Pêra no teatro. Ainda assim, estou nervosa, porque não tem como culpar outra pessoa pelo insucesso. Mas, modéstia à parte, acho que desta vez o espetáculo não será vaiado (risos).
Você é meia-irmã do João Emanuel Carneiro, autor da novela das 9. Trocam muitas figurinhas? Sim, a gente conversa muito. Ele está intimado a assistir à minha estreia. Viu, João? E eu sempre sei tudo o que vai acontecer nas tramas dele.
Já se humilhou por amor? Quem nunca? Implorei para voltar, mas não consegui. Brigar pelo telefone é outro clássico, e hoje também pelo WhatsApp e Facebook. Acho o fim da picada. Atualmente estou solteira, mas ainda tenho sentimentos pelo meu ex.
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