De junho de 2019 até janeiro de 2022, 608 toneladas de resíduos recicláveis foram recolhidas das areias do Leme ao Leblon pela cooperativa Recicla Orla. Uma montanha de papelão, vidro, plástico, metal e rejeitos. Mas nada a ver com lixo, na perspectiva de Renato Paquet, CEO da cleantech Polen, que criou com a concessionária Orla Rio, em parceria com o IFood, o programa para recolher o que pode ser reaproveitado de quiosques e barraqueiros.
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“Sai um material riquíssimo das praias. É muita matéria-prima”, entusiasma-se. Na prática, eles recolhem e separam detritos não tão valorizados como as latinhas de alumínio (disputadas por catadores que fazem disso seu sustento) para vendê-los às empresas de reciclagem.
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E, no que depender de Paquet, essa montanha só vai crescer. Um termo de cooperação com a Comlurb para atuar junto aos garis nas praias, evitando que esses materiais sejam lançados nos aterros sanitários, acaba de ser assinado. “Tudo pode ser reintroduzido na cadeia industrial, voltando para o mercado e fechando um ciclo”, explica.