Repúblicas estudantis estão se tornando coisa do passado. A volta às aulas esquenta o mercado das colivings, que ensaiava os primeiros passos em 2020, antes de a Covid-19 levar escolas e faculdades ao ensino remoto. Muito comum na Europa e no Estados Unidos, esse conceito de moradia compartilhada com mais estrutura cresce e começa a aparecer, muitas vezes em prédios antigos que são reformados e modernizados, recebendo serviços como sala de cinema, lavanderia e piscina.
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O Rio já tem dois empreendimentos que seguem a fórmula. No Centro, o Hub Coliving, projeto do Opportunity Fundo de Investimento Imobiliário, vendeu 85% de seus oitenta estúdios. Já o Uliving (foto), inaugurado após um retrofit nas instalações do antigo Hotel Novo Mundo, no Flamengo, acaba de chegar a 87% de sua ocupação.
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“Durante a pandemia, abrimos para diferentes perfis de morador, mas com os efeitos da vacina voltamos a nos concentrar nos estudantes”, conta Juliano Antunes, presidente da empresa. Da velha república, só sobrou mesmo o clima de festa.