Continua após publicidade

Como começar uma coleção de obras de arte

A pedido de VEJA RIO, especialista dá dicas para compradores de primeira viagem aproveitarem a ArtRio

Por Rafael Teixeira e Luna Vale
Atualizado em 5 dez 2016, 11h55 - Publicado em 10 set 2015, 11h00
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O mundo dos colecionadores de arte pode parecer bem intimidante e complexo para quem está de fora, mas começar uma coleção pode ser mais fácil do que se imagina. Para pessoas que têm vontade de entrar nesse mundo, a ArtRio é uma ótima oportunidade de comprar a primeira obra. “Na galeria você tem que transpor uma porta, se apresentar e aí sim você terá acesso à exposição. Na feira, os espaços são abertos e o atendimento mais democrático. Se você quiser simplesmente olhar, ninguém vai impedi-lo. Muito pelo contrário”, explica Max Perlingeiro, membro do comitê de seleção da ArtRio e galerista da Galeria Pinakotheke.

    + ArtRio enfrenta a missão de conquistar colecionadores

    A pedido de VEJA RIO, Perlingeiro respondeu algumas dúvidas para ajudar quem nunca comprou uma obra de arte e está querendo começar a coleção.

    Continua após a publicidade

    A feira está dividida por setores, o que facilita uma melhor compreensão: mercado primário, mercado secundário, projetos especiais e design.

    Primeiro saber qual a faixa de valores que se pretende investir. As obras de mercado secundário tendem a ser as mais caras. As de mercado primário são mais acessíveis. Os artistas emergentes também têm valores que cabem para uma coleção inicial.

    Continua após a publicidade

    Todos os galeristas estarão identificados com um crachá, o que facilita a forma de comunicação com o visitante. Em primeiro lugar, só compre o que você goste muito. Afinal, quem vai conviver com a obra é você. Depois, procure saber se o seu olhar está dirigido para os artistas que tendem a valorizar no mercado atual. Veja o seu currículo, os curadores que já escreveram sobre ele e as exposições institucionais e comerciais mais recentes que participou.

    Continua após a publicidade

    Tire todas as suas dúvidas na hora: negocie o valor de aquisição, condições de pagamento, logística de recebimento da obra e procure saber quais os cuidados especiais com a sua conservação.  Deve-se perguntar sobre tudo.

    Nem sempre é possível apresentar na feira tudo o que as galerias têm em seus acervos. O visitante pode e deve perguntar caso tenha interesse em outros artistas e obras específicas.

    Continua após a publicidade

     A negociação comercial deve ficar bem clara. E peça por escrito para que não exista dúvida sobre valores e condições. Muitas galerias de mercado primário trabalham com cartões de crédito. E hoje em dia fazer o pagamento em parcelas é bastante usual, sobretudo em numa feira.

    Depende da galeria e do comprador. Deixe bem claro como você gostaria de receber. A feira não irá se opor se você levar a sua obra na hora. Claro que tudo vai depender do tamanho da obra e a logística para sua retirada. 

    Publicidade

    Publicidade

    Essa é uma matéria fechada para assinantes.
    Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    Impressa + Digital no App
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital no App

    Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

    Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
    *Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

    a partir de 35,60/mês

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.