Na praça há 210 anos, o Teatro João Caetano passará por reforma ampla e fechará por seis meses antes de voltar renovado à cidade. O ícone da Praça Tiradentes é o teatro mais antigo em atividade no Rio.
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As reformas incluem a estrutura elétrica e ar-condicionado, com objetivo de trazer o palco de volta aos bons tempos, atraindo os cariocas para a sua programação variada, e à visita num dos mais importantes cenários da história do país.
O teatro fecha as portas nesta terça (5), juntando-se ao Carlos Gomes, que também passa por revitalização. Com a reabertura deste último, prevista para meados de 2024, a Praça Tiradentes ficará pelo menos seis meses sem os dois ambientes.
As obras do João Caetano consistem em três grandes transformações: troca de toda a rede elétrica (a atual é dos anos 1970), modernização do sistema de refrigeração e instalação de placas de energia solar, garantindo o uso de energia limpa.
A gestão do teatro é realizada pela Fundação Anita Mantuano de Artes do Rio (Funarj), vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa. O órgão prepara um conjunto de reformas estruturais para outros espaços culturais, com início também previsto para 5 de dezembro: Sala Cecília Meireles, na Lapa; Teatro Arthur Azevedo, em Campo Grande; Teatro Armando Gonzaga, em Marechal Hermes; e Teatro Glaucio Gil, em Copacabana.
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Assim como o João Caetano, a Sala Cecília Meireles receberá instalação de energia solar, contudo, sem necessidade de interdição total. Por último, o Teatro Municipal Ziembinski, na Tijuca, passará por uma reformulação total, com previsão de reabertura para o primeiro semestre de 2024.