Prestes a completar 100 anos de fundação, em 2024, a tradicional Escola Britânica é cenário de uma guerra entre pais de alunos e a direção. Tudo começou quando o diretor-geral, Mark Waldron, foi demitido sem explicação, no final do mês passado. Ele tinha contrato de cinco anos, mas foi desligado há pouco mais de um ano no cargo. Ele exercia a função desde julho de 2022. O afastamento levou os pais a fazer um abaixo assinado com mais de duas mil assinaturas para saber as razões da medida. Alguns ameaçam não pagar a mensalidade. Com três unidades no Rio – em Botafogo, Urca e Barra -, a Escola Britânica tem cerca de 2 mil alunos.
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Diante da pressão, o Conselho, responsável pela demissão do diretor, renunciou alegando em nota estar sofrendo “tensão e estresse intoleráveis“. Na nota consta que “por motivos de confidencialidade e restrição legal” não é possível “explicar integralmente os fundamentos e motivos da demissão do diretor”. Ao anunciar a saída do diretor, a escola informou que ele “concordou em renunciar ao cargo”. No entanto, conforme informou o portal Boletim da Liberdade, não havia sequer um plano de transição coordenado. Waldron foi logo substituído, o que levantou alguns pais de estudantes a suspeitar que ele estaria sendo vítima de um boicote.
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Especula-se que a demissão tenha acontecido porque professores e colaboradores que não concordavam com a forma que Mark Waldron tratava temas polêmicos, como ideologia de gênero. Outra hipótese é a de que os membros do Conselho da escola teriam atitudes não profissionais, o que motivaria a reação do então diretor da escola.