A confirmação de que o Rio será uma das sedes da Copa América veio na noite desta terça (1), sem que Eduardo Paes fosse consultado. O prefeito fez questão de deixar isso claro no comunicado que postou logo depois do anúncio oficial da realização das competição no país. “Mesmo não tendo havido consulta por parte da Conmebol, fica mantido o regramento que vem sendo adotado para as competições esportivas na cidade”, escreveu.
Leilão da Lava-Jato termina com 22 lotes encalhados e terá ‘repescagem’
Na mensagem, Paes não se posicionou sobre o evento, mas reiterou o veto a eventos com público em estádios e ginásios do município, conforme prevê o decreto 48.425, de 13 de janeiro de 2021. O prefeito voltou a lembrar que a cidade apresenta ainda risco alto para a transmissão de Covid-19. Já o governador Claudio Castro disse, nesta segunda, ser “futebolisticamente favorável” ao evento no Rio.
Ação LGBT nos postos da orla irrita Carlos Bolsonaro, que pede explicações
Originalmente, a Copa América aconteceria na Colômbia – o país alegou instabilidades políticas para rejeitá-la. Passou a bola para a Argentina que, por sua vez, recusou-se a sediá-la, e deu como argumento a fase crítica de insegurança sanitária que vem passando, em razão dos altos números de contaminações pela Covid-19. O Brasil foi, então, o plano C da Conmebol. A proposta de sediar o torneio foi aceita quase que de imediato pelo presidente Jair Bolsonaro e pela CBF.
+ Para receber VEJA Rio em casa, clique aqui