O aumento no número de casos de Covid-19 em Búzios levou a prefeitura a publicar, no início da noite desta segunda (21), um decreto que mantém o estado de calamidade pública e proíbe a realização de eventos públicos e privados na cidade. A partir de agora não poderão ser promovidas festas, shows ou eventos privados com a cobrança de ingressos no município. A decisão vale por tempo ainda indeterminado e vigora no mínimo, até depois do Réveillon. Ela foi comemorada pelo Convention Bureau de Búzios.
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“Apoiamos essa decisão”, afirmou, em nota enviada a VEJA RIO, o diretor do órgão de turismo, Cesar Fernandes. “Somos contra aglomerações que podem disseminar o Covid-19 na nossa cidade, mas somos a favor do turismo responsável”, diz. Para o órgão, “fica cada vez mais claro” que o lockdown decretado dias atrás “foi uma decisão autoritária e que causou muitos prejuízos”. Cerca de 30% das reservas já feitas para hospedagem foram canceladas pelos turistas.
A situação na cidade, depois da suspensão do lockdown pela Justiça, é a seguinte: estabelecimentos comerciais, incluindo academias, restaurantes, bares, supermercados, mercados, quiosques, quitandas e quiosques de praia podem abrir, mas devem operar com a redução de 50% de sua capacidade. O mesmo acontece com igrejas e templos religiosos, escunas, catamarãs e táxis aquáticos, assim como veículos de cooperativas municipais e veículos de transporte intermunicipal. Hotéis, pousadas e outros meios de hospedagem também podem trabalhar com 50% da capacidade em dias úteis, e 70% aos sábados, domingos e feriados.
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Para ter acesso ao município e passar pelas barreiras sanitárias nas entradas da cidade, o visitante deve apresentar o QRCode emitido pelos estabelecimentos comerciais e meios de hospedagem. O uso de máscara é obrigatório em todas as áreas públicas e privadas do município. No balanço divulgado nesta segunda (21), a cidade contabiliza 26 mortes em decorrência do coronavírus, e um total de 2 532 contaminações – 94 delas foram registradas somente durante o fim de semana.