Levantamento feito pela Vigilância Sanitária mostra que mais da metade dos bares e restaurantes visitados pelo órgão nos últimos dez dias acabou sendo autuado pelos fiscais. Das 367 casas fiscalizadas entre os dias 02 e 12 de julho, 178 delas foram multadas – a maioria por aglomeração e falta de higiene. Destes, dez estabelecimentos foram interditados, por serem reincidentes ou por apresentarem problemas de higiene ou aglomeração em níveis alarmantes. Presidente do Sindicato de Bares e Restaurantes do Rio (SindRio), Fernando Blower diz que o setor, brutalmente impactado pela crise provocada pelo coronavírus, está “em um momento de adaptação e aprendizado contínuo”. Blower considera importante, no entanto, uma atuação “mais educativa do que punitiva” por parte da Vigilância Sanitária, para que a flexibilização siga de maneira segura para a população e operacionalmente viável para os estabelecimentos.
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Os dados mostram que, no geral, incluindo estabelecimentos de outros segmentos, como supermercados, shoppings, consultórios médicos, hospitais e farmácias, foram feitas 585 inspeções, com 325 multas aplicadas. Ou seja, neste mesmo período (desde o início da Fase 3 do Plano de Retomada, no dia 02 de julho até domingo, 12), cerca de 50% das empresas fiscalizadas em toda a cidade foram autuadas pelos fiscais.
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A taxa se mantém desde o início da Operação Covid-19, iniciada em de março: do dia 19 daquele mês até 12 de julho, foram cerca de 6 mil inspeções com quase 3 mil infrações aplicadas em ações realizadas em toda a cidade para conferir irregularidades no combate do coronavírus. Lidera o ranking de multas (784) o funcionamento irregular (estabelecimentos proibidos de abrir, flagrados em funcionamento). Depois estão a falta de higiene (580) e aglomeração (460).
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